28 de fevereiro de 2010

Posse responsável de animais


 1. Posse Responsável
Ser um dono responsável é estar sempre preservando e cuidando da saúde e do bem estar do animal de estimação.
Antes de falarmos sobre posse responsável, vamos entender as diferentes classificações dos animais:
Animal doméstico é aquele que tem seu habitat nos agrupamentos populacionais; em outras palavras, é aquele que está acostumado a conviver com o homem ou viver em sua companhia.
Animal silvestre é aquele que não é doméstico e seu habitat se situa longe dos aglomerados humanos; geralmente os animais silvestres não estão acostumados com a presença do homem.
Animal domesticado é aquele animal doméstico ou silvestre que, através de treinamento, se acostumou ao homem.
Animal nativo é aquele (doméstico ou silvestre) cuja espécie é originária de um país, podendo existir em outros países.
Animal exótico é aquele (doméstico ou silvestre) cuja espécie não existe naturalmente em um país, mas que pode ser adaptada ao ambiente desse país.


Agora que já sabemos o que é um animal doméstico, vamos entender o que constitui a Posse Responsável e quais as obrigações de um dono consciente sobre seus direitos e deveres quando se trata da saúde, do conforto, da dignidade e da qualidade de vida de um animal.

O QUE É POSSE RESPONSÁVEL?

A posse responsável é um conjunto de várias atitudes, envolvendo proprietários e veterinários no intuito de assegurar o bem-estar do animal.

Possuir um animal (seja ele comprado ou adotado) é ter um compromisso durante muitos anos de sua vida.

VOCÊ ESTÁ PREPARADO(A) PARA ADOTAR?

Antes de adotar um animal, é necessário que se reflita sobre alguns pontos fundamentais, dentre eles: Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Durante todos esses anos, haverá recursos financeiros para alimentá-lo e dar-lhe tratamento médico? Haverá tempo para se dedicar, brincar, levar para dar um passeio, enfim, tratá-lo com amor e atenção? Já foi considerado que um animal faz sujeira? Quem irá limpá-la? A família concorda em receber mais um “membro”? Quem ficará com o animal nas férias ou feriados, se a família for viajar?

Se as respostas forem mais negativas do que afirmativas, não adote um animal, porque eles precisam de tantos cuidados quanto uma criança necessitaria.
Mas, se a maioria das respostas foi afirmativa e se você estiver pensando em adotar um animal, prepare-se para assumir alguns compromissos:


    *      ALIMENTE DE FORMA CORRETA

Esse é um dos cuidados mais básicos de que um animal precisa. Significa não só dar comida, mas mantê-lo bem alimentado, dando-lhe uma ração específica para sua espécie, tamanho e idade em quantidades adequadas e fornecendo-lhe sempre água fresca.

Gatos não devem ser alimentados com ração de cães e vice-versa.
Cães e gatos não devem ser alimentados com restos de comida humana nem deixados com sede. Nunca deixe a água estagnada no pote, porque além de ser prejudicial à saúde do animal, essa água pode acumular larvas de mosquitos, prejudicando também a SUA saúde.
Os alimentos (ração e água) devem ficar em locais arejados e protegidos do sol e chuva.

    *      FORNEÇA UM AMBIENTE ACOLHEDOR

Nunca deixe um animal ao relento, sem ter onde se abrigar do calor, do frio e da chuva. O melhor lugar para um amigo é perto de nós. Se não for possível, dê-lhe ao menos uma casa e faça-se sempre essa pergunta: eu gostaria de viver nas mesmas condições que meu animal?

Lembre-se ainda que um animal de grande porte certamente não viverá bem em um local apertado. Eles precisam de espaço para se exercitar e gastar energia. E não se esqueça que sendo pequenos, médios ou grandes, os animais precisam de lugares arejados e iluminados!
No caso de apartamentos, telas nas janelas são indispensáveis, mesmo que se trate de cães.
Se você mora em casa, verifique se não há por onde o animal fugir. Ruas são extremamente perigosas para animais de qualquer espécie!

    *      MANTENHA O ANIMAL DENTRO DE CASA

Rua não é lugar para o animal. Mesmo que você more em um bairro tranqüilo ou em uma cidade pequena, isso não exclui o risco de

maus tratos ou de um atropelamento.
Mantenha seus animais dentro de casa. Essa é a única maneira de evitar problemas para eles, para você, e para a vizinhança.

    *      SIGA AS REGRAS DA CIVILIDADE E DA HIGIENE

Ao sair na rua com seu cãozinho, recolha toda a sujeira que ele fizer. Não polua as vias públicas. Lembre-se que você é responsável por qualquer dano que o animal causar e por qualquer coisa que ele fizer.

Cães devem ser levados na coleira sempre. Essa é uma regra fundamental para a segurança das outras pessoas e do próprio cão.
Dentro de casa, mantenha sempre limpo o local onde vive o animal. Ninguém gosta de sujeira, muito menos seu melhor amigo.

    *      DÊ-LHE UM LAR, NÃO UMA PRISÃO!


Jamais deixe seu cãozinho acorrentado ou o gato em uma gaiola. Ou você gostaria de viver na mesma situação? Manter animais presos, sem nenhuma possibilidade de movimentação é um ato de crueldade, além de ser crime previsto pela lei.
Lembre-se sempre que sua casa deve ser um lar para o animal, não uma prisão.

    *      NÃO O CASTIGUE NEM O MALTRATE

Punição física não adianta nada e não corrige comportamentos indesejados. Bater no animal, além de ser um ato de extrema covardia, fará com que ele se torne medroso e inseguro, o que não é bom nem para ele nem para você.

Trate seus animais como você gostaria de ser tratado. Este é um princípio básico da humanidade.

    *      SEJA COMPANHEIRO SEMPRE

Aprenda a respeitar o jeito de ser de cada animal. É isso que o torna único e especial. Trate-o sempre com carinho e amor.

Procure compreender que tudo o que ele faz é para agradá-lo e fazer-se digno do seu amor. Aceite esse amor incondicional. Ninguém será capaz de amá-lo de forma tão desinteressada e isenta de julgamentos como seu animal.

    *      CASTRAR O ANIMAL - UM ATO DE AMOR

Castrar os animais é a melhor opção para evitar crias indesejadas e, conseqüentemente, mais animais abandonados. A cada ano, centenas de filhotes são jogados nas ruas. A maioria morre antes de completar um ano. Mesmo que você esteja convicto de que não abandonará uma ninhada, pense no assunto. Filhotes dão muito trabalho e custos elevados, e não há casas disponíveis para todos os animais. Não é fácil conseguir um lar para cinco, seis filhotes, e você nunca terá garantias de que eles serão bem tratados.

Além disso, a castração trará muitos benefícios para seu animal, evitando doenças como o tumor de mama e de útero nas fêmeas e problemas de próstata e tumores nos machos.
Após a castração, o animal se tornará mais carinhoso e tranqüilo, e as chances de fuga serão muito menores.
Os animais podem ser castrados a partir dos três meses de idade e quanto mais cedo for feita a esterilização, menores as chances de desenvolverem tumores e outras doenças.

CASTRAÇÃO PRECOCE

Pesquisas recentes nos EUA indicam a castração antes da

Puberdade (aos seis meses de idade), e apresentam suas vantagens.
A principal doença reprodutiva e o tumor mais comum de cadelas são o tumor de mama. Ele é o segundo mais freqüente em cadelas e o terceiro mais comum em gatas. É provado que sua incidência cai para 0,5% quando a cadela é castrada antes do primeiro cio, mas o efeito da castração na diminuição da incidência deste tumor vai diminuindo com o tempo, sendo que não se altera se a cadela for castrada após o segundo cio.
Já nas gatas, a ocorrência de tumor de mama é sete vezes maior em fêmeas não castradas do que naquelas castradas.
Além dos tumores de mama, a castração precoce previne virtualmente quase todos os outros tumores relacionados ao sistema reprodutor. Por exemplo, uma doença muito comum em cadelas e gatas, principalmente naquelas que receberam hormônios para evitar o cio, é o complexo hiperplasia endometrial cística (PIOMETRA), doença que, se não for tratada a tempo, pode levar à morte.

CUSTOS

Economicamente, a cirurgia em filhotes é muito menos onerosa do que em adultos, pois consome menores quantidades de anestésicos e material em geral. Caso queira obter maiores informações, entre em contato com a Deixe Viver.

VANTAGENS DA CASTRAÇÃO NAS FÊMEAS

    *      Cio e sangramentos deixam de ocorrer;
    *      A cadela e a gata deixam de atrair os machos e procriar;
    *      Diminui o risco de tumores de mamas e útero;
    *      O animal fica mais tranqüilo;
    *      Aumenta o período de vida do animal.

VANTAGENS DA CASTRAÇÃO NOS MACHOS

    *      Sem instinto de reprodução o animal se torna menos agressivo;
    *      Diminui o risco de fugas atrás das fêmeas;
    *      Diminui a necessidade de marcar território através da urina;
    *      Diminui o problema de latidos e uivos excessivos;
    *      Aumenta o período de vida do animal.

MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO

OVARIOHISTERECTOMIA (retirada de útero e ovários)

ORQUIECTOMIA (retirada dos dois testículos)
VASECTOMIA (interrupção da passagem dos espermatozóides, o animal acasala, mas não é fértil).

    *      PROVIDENCIE TRATAMENTO VETERINÁRIO SEMPRE QUE FOR PRECISO.

Não confie em conselhos e palpites de curiosos. O profissional mais indicado para cuidar de seu animal é o médico veterinário. Procure um veterinário sempre que necessário, para orientação, vacinação ou se o animal apresentar qualquer sintoma de doença ou comportamento estranho, diferente do habitual. Esteja sempre atento à sua saúde e verifique regularmente seu estado geral.

Não meça esforços para lhe dar o melhor tratamento possível. Mesmo que você não possua condições financeiras, haverá sempre um local onde você poderá tratá-lo a preços mais baixos, como os hospitais das faculdades de veterinária e as ONG´s.

    *      SUPERE AS DIFICULDADES - VOCÊ É RESPONSÁVEL

Nem sempre as coisas são como desejamos...às vezes os animais se comportam de maneira inadequada, diferente da que esperamos, mas lembre-se de que você é responsável por ele e, seja como for, aconteça o que acontecer, ele agora é responsabilidade sua, e não pode ser abandonado por causa de um ou outro contratempo. Se o seu cão late muito, por exemplo, tente comprar ossinhos, brinquedos e dar mais atenção a ele. Certifique-se também de que o animal está bem de saúde. Stress causado por falta de carinho, má alimentação, frio, desconforto (dor de dente, coceira, cólica, etc), ciúme e frustração (não poder entrar em casa, por exemplo) podem ser causa de latidos em excesso, assim como outros tipos de comportamento, como morder objetos, tentar escapar, ficar agressivo, etc.

    *      NA VELHICE, NÃO O DESAMPARE!

Não é justo que você se desfaça do animal justamente na fase em que ele mais precisará de você. Nossa sociedade é extremamente cruel com os idosos, sejam humanos ou não. Não se torne mais um a engrossar as fileiras da indiferença e da falta de gratidão. Seu animal o amou e compreendeu a vida inteira... Cuide dele até o fim e não se esqueça de que cães idosos precisam de uma alimentação diferenciada, já disponível no mercado.

    *      JAMAIS O ABANDONE

Finalmente, jamais abandone. Animais abandonados são presas fáceis das piores crueldades. Não caia na conversa de que sempre haverá "alguma alma boa" que cuide dele. A realidade não é essa!

    *      DIREITOS DOS DONOS DOS ANIMAIS
DIREITO À POSSE DE UM ANIMAL

Todas as pessoas têm o direito de ter um animal de estimação.

Este direito é garantido na Constituição, pela da Lei. n° 4591/64, art. 554 do código civil, que garante a todos os cidadãos o direito à propriedade, sendo os animais considerados semoventes (bens que podem ser propriedade de alguém).
Por isso, o condomínio ou o síndico não tem o direito de proibir a posse de um animal.
Uma convenção de condomínio não pode proibir algo que é permitido por lei federal ou pela Constituição, a lei maior do país.

    *      ENTRANDO EM ACORDO

Caso você tenha problemas com o seu condomínio, sugerimos

primeiramente que se tente fazer um acordo mútuo de responsabilidades com os outros condôminos. De que maneira? Eles respeitam seu direito de ter um animal e você respeita o direito deles de não quererem animais nas dependências de uso comum do edifício. No caso de cães, por exemplo, o dono deve usar elevador de serviço (sempre carregando o animal no colo) ou usar as escadas. Se o cão for muito grande, o proprietário do animal fica encarregado de desinfetar o elevador quando usá-lo junto com o animal. Essas medidas são apenas exemplos, pois não existem regras pré-estabelecidas para condomínios. Cada caso é um caso que pode variar de acordo com a determinação de um juiz. No caso de multas impostas pelo condomínio, também vêm funcionando os acordos amigáveis.
Alguns estados têm Leis que limitam o número de animais que se pode ter por metro quadrado. No caso de pessoas que têm muitos animais num apartamento, essas leis municipais precisam ser verificadas. No entanto repetimos que o que mais vem funcionando são acordos mútuos de responsabilidade entre o proprietário do(s) animal(s) e os demais condôminos.
Alguns juízes determinam deveres que variam de acordo com o que eles acham mais correto. Há casos em que cães são obrigados a usar focinheira ou serem transportados dentro de caixas. Essas decisões devem ser acatadas, pois há que se respeitar o direito daqueles que não querem animais circulando pelo edifício.
Caso a possibilidade de acordo seja rejeitada e esteja havendo resistência, desconhecimento e/ou dúvida em relação à interpretação da Lei n° 4591/64 e art. 554 do código civil, sugerimos que o caso seja levado para o Tribunal de Pequenas Causas de sua cidade.

    *      A PREFEITURA PODE TIRAR MEUS ANIMAIS?

Sempre que há acúmulo de animais num local, a Prefeitura pode intervir em nome da Saúde Pública, mas isso não quer dizer que todas as pessoas que têm vários gatos e/ou cães vão ter seus animais apreendidos pelo Centro de Controle de Zoonoses. As Leis variam em cada município. Como os animais são considerados propriedade, de acordo com a Constituição Federal, não podem ser retirados por causa de uma simples reclamação do seu vizinho. O mais comum é que um fiscal da Vigilância Sanitária apareça para inspecionar o local onde os animais vivem. Nesse caso, mostre a carteira de vacinação de seus animais e, se for necessário seu comparecimento para mais esclarecimentos, consiga o laudo veterinário pra provar que os animais estão bem de saúde.

Só poderá haver intervenção do Município se a posse do animal (ou dos animais) representar ameaça à saúde pública e, mesmo assim, o proprietário tem o direito de escolher um veterinário de confiança para apresentar o laudo final.
No caso da epidemia de Leishmaniose, por exemplo, onde o cão é o hospedeiro e pode transmitir a doença para o homem, o proprietário tem o direito de não entregar os animais para a Prefeitura. No caso de a doença ser constatada e haver necessidade da eutanásia, o dono do animal pode escolher o veterinário de sua confiança para fazer o sacrifício. Mas repetimos: em caso de risco à saúde pública, as prefeituras podem, sim, interferir.
Se você tem muitos animais, leve-os ao veterinário regularmente e mantenha as carteiras de vacinação sempre em dia.

    *      “Carrocinha”

Carrocinha é o nome dado aos veículos que os Centros de Controle de Zoonoses do Brasil usam para capturar animais errantes.



GUIA DE CUIDADOS COM CÃES

1. Alimentação:

Filhotes a partir de 45 dias de idade: ração para filhotes certamente é a melhor opção.

Existem muitos tipos (secas, semi-úmidas ou úmidas), sabores (carne, frango, carneiro, fígado, etc.) e marcas no mercado. Na primeira consulta, o veterinário recomendará o tipo de ração que você deverá fornecer ao filhote. A quantidade de ração a ser dada varia com a raça e o peso do animal. Os fabricantes de ração fazem a recomendação da quantidade ideal na própria embalagem do produto.
Mesmo que o filhote rejeite a ração, insista. Não fique tentando oferecer outro tipo de alimento como carne e arroz. Misture ração úmida, em latinha ou sachê, à ração seca para torná-la mais atrativa.


Cães a partir de 01 ano de idade: oferecer ração para cães adultos (seca, úmida ou semi-úmida) duas vezes ao dia. Você pode misturar ração seca com ração úmida, seguindo a proporção indicada pelo fabricante.


Dicas:


Os filhotes comem de três a quatro vezes ao dia quando pequenos e passam a comer menos à medida que vão crescendo; assim, reduza o número de refeições gradativamente. O adulto (a partir de um ano) come duas vezes ao dia. O excesso de alimentação causará obesidade e inúmeros problemas ao animal; restos de comida, doces, massas e tudo o que não for prescrito pelo veterinário deve ser evitado, mesmo que o cão goste ou queira comer. O cão que "pede" comida da mesa dos donos deve ser repreendido ou retirado do local das refeições familiares;
Mudanças alimentares devem ser feitas gradativamente ou o animal poderá apresentar diarréia; cães de raças grandes, quando adultos, devem ser alimentados três vezes ao dia em porções menores. Isto evita que ele coma grandes quantidades de alimento de uma vez e venha a ter uma torção do estômago.

2. Dentição

A troca de dentes se inicia aproximadamente aos três meses de idade e termina aos seis meses. Nessa fase, o cão pode se tornar muito “travesso”, roendo mesas, cadeiras, comendo sapatos e outros objetos. A melhor forma de evitar isso é oferecendo ao filhote outras opções, como os ossos e brinquedos desenvolvidos especialmente para cães e tirando tudo o que for possível do alcance dele.

O cão tem grande tendência a formar tártaro, o que provoca o mau-hálito e a perda precoce dos dentes permanentes. A cárie também ocorre em animais que recebem alimentos doces com freqüência. Existem serviços odontológicos especializados para cuidar dos dentes do seu cão.
A higiene da boca do cão pode ser feita através de escovação. Existem escovas e pastas dentais especialmente desenvolvidas para cães. A escovação deve ser feita duas a três vezes por semana, no mínimo.
Embora seja o método ideal, nem todos os cães aceitam e muitos donos não conseguem manter a freqüência de escovação. Procure um veterinário para saber qual o melhor método de prevenir as cáries e o
acúmulo de tártaro.
A escova também pode ser substituída por um chumaço de algodão, que deve ser esfregado nos dentes do animal.
Pedaços de cenoura crua devem ser oferecidos entre as refeições para que o cão seja estimulado a roer, assim como ossos artificiais (couro) ou naturais (joelho de boi). O ato de roer é a escovação natural do cão.

3. Banhos

Os banhos são recomendados a partir de 45 dias de idade, com sabão de coco ou xampu neutro que não contenha inseticida (antipulgas). Existem xampus para cada tipo de pelagem (clara, escura, longa, curta, 2 em 1, etc.), assim como xampus anti-alérgicos e para tratamento dermatológico (para seborréia, micoses, etc.). Raças de pelagem longa podem fazer uso de condicionadores desenvolvidos para animais.

Caso o filhote tenha pulgas, dar banhos com sabonete de enxofre. Nunca dê banhos utilizando produtos inseticidas em filhote com menos de seis meses. Consulte seu veterinário quanto a tratamentos com produtos antipulgas à venda em pet shops.
Dê banho no animal com água morna e coloque algodão nos ouvidos para evitar a entrada de água.


Cuidados com a pelagem

Escove diariamente o animal para a retirada de pêlos mortos e poeira, e verifique a presença de parasitas (pulgas, carrapatos, etc.). Raças de pelagem longa devem receber a primeira tosa aos três ou quatro meses, e depois periodicamente (a cada dois meses, aproximadamente). Mantenha o pêlo curto no verão para evitar pulgas.

4. Cios

As fêmeas entram no cio entre seis meses a um ano de idade, variando com a raça e o tamanho do animal. O cio dura cerca de 15 dias e é acompanhado de um sangramento (de leve a moderado) e aumento perceptível da região genital. Algumas fêmeas podem não apresentar sangramento ("cio seco"). A partir do primeiro cio a fêmea já pode procriar. A melhor forma de evitar que isso ocorra é castrando o animal.

O macho não tem cio e torna-se apto à reprodução a partir de um ano. Ele pode começar a ter manifestações sexuais a partir de três meses de idade, principalmente quando sentir o cheiro de uma fêmea no cio. A castração também é feita no macho para que ele não possa fertilizar a fêmea e para que ele pare de demarcar território, urinando pela casa, além de evitar que ele fuja atrás de fêmeas.

5. Vacinação

Este é, sem dúvida, um dos cuidados mais importantes tanto para o filhote como para o cão adulto. Os animais devem ser imunizados antes de começarem a freqüentar as ruas. Existem muitas doenças virais que podem acometer os animais e são causadoras de grande número de mortes, principalmente nos filhotes. Vacinação com a V8:

- 45 dias: Vacina para filhotes (usada em canis ou regiões que apresentam alta incidência de viroses)
- 60 dias: 1a. Dose vacina múltipla*
1a. Dose vacina contra Giardia
vacina contra a Tosse dos canis
- 90 dias: 2a. Dose vacina múltipla
2a. Dose vacina contra Giardia
- 120 dias: 3a. Dose vacina múltipla
- a partir de quatro meses de idade: Anti-rábica
Este esquema mostra algumas vacinas disponíveis no mercado. Cabe ao veterinário decidir o melhor esquema para cada animal.
*(cinomose, hepatite, parvovirose, dois a quatro tipos de leptospirose, coronavirose, parainfluenza, laringotraqueíte)
Obs: não vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade. Trabalhos científicos mostram que, nessa idade, as vacinas são inativadas pelos anticorpos passados da mãe para o filhote. Se o filhote adquirido foi vacinado antes de 45 dias de idade, desconsidere essa vacina.

6. Vermifugação

Uma atitude importantíssima, a vermifugação – combate ou a prevenção aos vermes – pode ser vital para seu cachorro. Os vermes são grandes vilões, principalmente dos filhotes, e podem causar a morte do animal se não forem eliminados a tempo.

A mãe pode transmitir vermes aos filhotes tanto pela placenta como pelo aleitamento.
Vermifugar a fêmea antes do acasalamento é uma medida preventiva para que os filhotes nasçam livres de vermes. Todos os filhotes devem ser vermifugados no seguinte esquema:
- 30 dias de idade: 1a. Dose de vermífugo
- 45 dias de idade: 2a. Dose de vermífugo
- 60 dias de idade: 3a. Dose de vermífugo


Animais adultos devem ser vermifugados a cada seis meses, principalmente antes das vacinas anuais. Existem áreas em que é comum o "verme do coração" (dirofilariose). Informe-se com o seu veterinário para iniciar um tratamento de prevenção da dirofilariose.


Não se esqueça: o maior cuidado que podemos dar aos nossos animais de estimação é o carinho!
O segundo maior cuidado é levá-lo periodicamente ao veterinário!

GUIA DE CUIDADOS COM GATOS

1. Alimentação

Os gatos precisam de proteínas para obter os aminoácidos essenciais para seu crescimento e para o bom funcionamento do sistema imunológico. A falta de aminoácidos pode provocar cegueira e anomalias nos filhotes. A melhor maneira de garantir que seu gato receba uma alimentação completa e balanceada é alimentando-o com ração.

Nunca dê doces, chocolate ou afins para o seu gato.
Como dar o leite para um gatinho


NUNCA vire o filhote de barriga para cima para dar de mamar, como se fosse um bebê humano: o líquido pode ir para os pulmões e o gatinho sofrer de pneumonia. Ele deve ficar em pé ou na mesma posição em que mama na mãe gata. Pode-se improvisar a mamadeira com um conta-gotas ou seringa sem agulha. Existe mamadeira própria para filhotes em pet-shops. Dê o leite de quatro a cinco vezes por dia, morno, na quantidade que o gatinho aceitar.


Gatos idosos


Gatos com mais de dez anos podem ter a capacidade digestiva diminuída, dificuldades para mastigar, perda de paladar e olfato. Além de ração Senior de boa marca, precisam também de alimentação mais atraente e fácil de mastigar, proteínas de qualidade e boas doses das vitaminas C e E. Um gato bem cuidado pode chegar a mais de 20 anos de idade.

2. Vacinação

Muitos donos não sabem que, assim como os cães, os gatos também devem ser vacinados (tríplice ou quádrupla felina).

Graças à vacinação, hoje os gatos já podem ser protegidos contra uma doença grave e muitas vezes fatal: a Enterite lnfecciosa dos Felinos (internacionalmente conhecida por F.l.E.). Esta doença é por vezes designada "Gripe dos Gatos'" o que leva a confundi-la com outra virose associada a corrimento dos olhos e do nariz.
A vacinação é feita em duas etapas: a primeira dada geralmente por volta das oito semanas e a segunda por volta das 12 semanas ou a critério do veterinário. Uma única dose de reforço por ano ajuda a manter a imunidade.
Os veterinários estão cientes sobre as doenças mais comuns na sua região e poderão aconselhá-lo quanto às datas das vacinas. A melhor medida é marcar uma consulta para vacinação tão logo você receba o seu filhote ou assim que desmamá-lo, caso você mesmo o tenha criado. Nesta ocasião, poderá discutir também a data de outros procedimentos rotineiros, como o sistema de vermifugação e castração. Siga sempre cuidadosamente as recomendações do seu veterinário. A vida do seu gato pode depender disso.
 
3. Higiene

É muito importante dar ao gato desde cedo um local certo para que ele faça suas necessidades. Um banheiro ou uma área externa é ideal para isto e evitará que o gato venha a usar a casa para este fim. O local escolhido deverá ser inspecionado e as fezes removidas todos os dias.

Os gatos são animais muito limpos e tomam vários "banhos" por dia, promovendo a sua própria higiene ao lamberem-se. Mas se for necessário você banhá-los, use sempre água morna, xampu ou sabonete neutro e seque cuidadosamente o pelo com uma toalha ou secador.
O prato de comida deve ser lavado após a alimentação do gato e a lavagem deve ser feita em separado da louça da família. Nunca use um de seus próprios pratos para dar alimento ao seu animal de estimação.


Bolas de pêlo


É bom dar uma colher de sopa de azeite por semana para ajudar na eliminação das bolas de pelo que se acumulam no intestino. Azeite também deixa o pelo mais brilhante e sedoso. Gatos precisam comer folhas. Isso também ajuda a eliminar bolas de pelo do estômago. Alface, salsinha, broto de alpiste e grama podem ser comidos desde que estejam limpos, bem lavados e livres de produtos tóxicos.

ALGUÉM DA FAMÍLIA

A chave de toda a questão de ter um animal de estimação, de treiná-lo e mantê-lo é o respeito pelo indivíduo. Você trata sua família nesta base e é assim que deve tratar também o seu melhor amigo, seja ele um gato ou um cão. O animal de estimação tem sua própria personalidade e dignidade.

É seu dever preservar isto, lembrando que um contato especial entre seres humanos e animais exige um conhecimento mútuo das necessidades um do outro.
Por amar o seu animal de estimação, você tem responsabilidades com ele. Seguindo estas Regras, você pode assegurar-se de que a sua responsabilidade com seu gato ou cachorro e com a sociedade foi corretamente cumprida.

CONSULTE UM VETERINÁRIO SEMPRE QUE HOUVER DÚVIDA QUANTO AO BEM-ESTAR DO SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO.

 MAUS TRATOS

Por fim vamos falar desse mal que atinge nossa sociedade . Quando não respeitamos o direito a uma vida digna, seja ela a vida de um ser humano ou de um animal, perdemos completamente a noção de civilidade e consciência.

A Deixe Viver atua no município de Guarulhos há quase três anos na tentativa de fazer com que o Homem perceba que é um erro achar que os animais nasceram para servi-lo e entenda que fazemos parte de um único ciclo: o ciclo da vida!
A seguir, um resumo das leis que tratam de crueldade contra animais.


1. Lei Federal – prevê a punição para aquele ou aqueles que cometerem algum crime contra a fauna e é válida em todo o país.
2. Lei Estadual – a mais recente lei criada em defesa dos animais, descreve o que é permitido e o que é proibido no trato com animais, inclusive aqueles de carga e para abate e é válida em todo o Estado de São Paulo.
3. Lei Municipal – descreve de forma clara o que se constitui maus tratos. Esta lei é válida apenas município de Guarulhos.

Lei Federal
LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998


Capítulo v, dos crimes contra o meio ambiente


Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.


Lei Estadual
LEI Nº 11.977, DE 25 DE AGOSTO DE 2005


Artigo 2º- É vedado: (PROIBIDO)


I - ofender ou agredir fisicamente os animais, sujeitando-os a qualquer tipo de experiência, prática ou atividade capaz de causar-lhes sofrimento ou dano, bem como as que provoquem condições inaceitáveis de existência
II - manter animais em local desprovido de asseio (higiene e limpeza) ou que lhes impeça a movimentação, o descanso ou os privem de ar e luminosidade;

Lei Municipal
LEI Nº 6.033 DE 5 DE JULHO DE 2004
Capítulo III, Artigo 10, que define maus tratos:


V - maus-tratos contra animais: toda e qualquer ação ou omissão voltada contra os animais que lhes acarrete ferimentos, dor, morte por motivo torpe ou banal, ou sofrimento decorrente de negligência ou da prática de ato cruel ou abusivo, bem como o que mais dispuser as legislações federais, estaduais e municipal sobre a matéria, tais como:
a) mantê-los sem abrigo ou em lugares impróprios;
b) deixar de ministrar-lhes assistência veterinária por profissional habilitado quando necessário;
c) obrigá-los a trabalho excessivo ou superior às suas forças;
d) castigá-los, através de métodos que possam provocar qualquer tipo de dano ou desconforto à saúde e bem-estar do animal, ainda que para aprendizagem ou adestramento;
e) criá-los, mantê-los ou expô-los em recintos exíguos que lhes impeçam a movimentação ou o descanso;
f) transportá-los em veículos ou gaiolas inadequados ao seu bem-estar;
g) utilizá-los em rituais religiosos;
h) utilizá-los em lutas entre animais da mesma espécie ou de espécies diferentes;
i) provocar-lhes a morte por envenenamento;

Fonte.:BichoOnline

23 de fevereiro de 2010

George, o maior cão do mundo, tem 20 mil amigos no Facebook

Reprodução/The Sun
O cachorro ganhou o prêmio após uma medição oficial que revelou que ele tem 2,2 m de altura - quase 2 cm mais alto que o detentor anterior do recorde, Titan. O cão tem pouco mais de 1 metro da pata ao ombro e pesa 111 quilos (com esse não dá pra dar uma de Felícia, aquela personagem que adora apertar os bichinhos).
Ele é tão grande que se senta na cadeira como gente e tem uma cama queen size só pra ele (ai, que inveja).
George também tem 20 mil amigos no Facebook e ainda apareceu no talkshow da Oprah Winfrey.
"Este é um registro muito disputado e depois de alguma controvérsia e relatos conflitantes da mídia, decidimos enviar nosso medidor oficial para colocar o selo final sobre o detentor do recorde", disse o editor-chefe do Guinness, Craig Glenday. "Este recorde também despertou grande interesse em encontrar outros registros sobre animais de estimação, por isso estamos pedindo a todos para olharem com carinho seus bichinhos em casa", completou.
O Guinness agora está na caça para encontrar as maiores orelhas em um cão, o menor cão (em comprimento), o cão e o gato mais velhos e o menor gato.
Conheça George, o grande, assistindo ao vídeo lá no site do "The Sun" clicando aqui
Fonte: The Sun, UOL tablog

22 de fevereiro de 2010

Depressão em cães

Como esta o ânimo de seu animal ?
Por acaso seu cão aparenta olhar caído, tristonho ? Você sabe quando se sente deprimido; seu cão também pode ter depressão. Quando pessoas estão deprimidas, elas podem falar sobre isto e facilitar o tratamento. Mas cães usam seu próprio sistema de ações não verbais para comunicação. Isto é o que o seu dono tem para reconhecer os sinais. Assim como nas pessoas, a depressão em animais pode ser tratada e diagnosticada.
"Muitas pessoas não tem notícia de depressão em cães" diz Katherine Houpt, VDM do James Law Professor Animal Behavior na Universidade de Cornel. Isto acontece pois o animal tem um comportamento quieto e não dá nenhum problema ao dono se esta em depressão.
Mas uma queda na energia e a baixa atividade do cão pode ser um sinal de depressão. O animal pode gemer sem um aparente motivo. O declinio do apetitee a consequente perda de peso são sinais também. Caso o animal permanece contra a parede e não interage com outros animais, ele deve passar por uma consulta veterinária. É importânte lembrar que muitas doenças e condições médicas mimetizam a depressão. Procure investigar com seu veterinário.
Tristeza é uma razão para depressão em cães. A perda de uma pessoa ou outro animal que era companhia muitas vezes pode gerar uma tristeza ficando em depressão por um período. Alguns casos são perenes outros permanecem para uma condição severa. É o caso de animais insistentemente dormem na cama de pessoas que partiram.
Se você suspeita que seu animal sofre de depressão e possui características, diga a seu veterinário que houve motivo de tristeza recente. A continuidade da depressão por semanas pode levar o veterinário a optar por antidepressivos assim como o conhecido prozac. Caso você seja usuário deste medicamento, nunca use em seu animal. As doses são diferentes para cão. Existem também os efeitos colaterais como vômito e diarréia, sedação e boca seca (animal bebe muita água). Convulsões podem ocorrer em animais que usam o medicamento por longo período de tempo.
Atividade que podem ajudar
Deixar o animal ocupado em grande parte do tempo  pode ajudar no tratamento da depressão.
Tente algumas dicas como :
Caminhadas com o animal. Se possível correr solto. A sensação de liberdade e movimento deve reanima-lo
Nova companhia para seu animal. Principalmente quando o animal experimenta a perda de outro amigo animal. Caso não seja possível adquirir outro animal, deixe-o com passeadores de cães onde ele poderá caminhar com outros animais regularmente. É claro que é preciso uma recomendação para este tipo de serviço para que seja apropriado e proveitoso para seu animal.
Animais sozinho podem receber brinquedos especializados. Dr. Houpt recomenda os de bola associada a corda, são de particular interesse para cães que gostam de trazer objetos.
Existem momentos na vida do cão que ele pode passar por períodos de maior depressão. Um correto diagnóstico e tratamento é necessário. Entretanto, nenhum destes irá substituir o carinho e a atenção que o dono e sua família pode dar. Durante um caso de depressão com seu animal faça como um amigo faria por você !

Dr. Marcelo Botelho Migliano
Médico Veterinário
FONTE:Cornell University - Joan Walker
College of Veterinary Medicine
DOG WATCH
VOL 11 N 7 JULHO 2007

Aditivos nos alimentos de cães e gatos

Quais os aditivos ou micro-ingredientes de alimentação mais usados na produção de alimentos para cães e gatos? São sete as principais substâncias incorporadas aos alimentos, resumidas nos tópicos a seguir.

Acidificantes -
são ácidos orgânicos ou inorgânicos adicionados a dieta, visando reduzir o pH do trato digestivo com o objetivo de facilitar a digestão e controlar a flora microbiana. Detalhe: nos alimentos dos gatos, os acidificantes exercem um efeito realçador da paletabilidade e ajudam a prevenir a formação de cálculos (de pH alcalino) no trato urinário inferior de felinos. Estes animais por características da espécie tem predileção pelo sabor picante dos seus alimentos. É bom saber que os gatos são intolerantes ao ácido benzóico, muito empregado como conservante de alimentos para humanos: sua toxidez para os gatos está relacionada a incapacidade da espécie para detoxicação rápida dos compostos fenóis. O ácido benzóico é uma substância fenólica como é também o ácido acetil salicílico (Aspirina, AS). Estes aditivos não devem ser usados nos alimentos dos gatos. Exemplo: Ácido Fosfórico.

Adsorventes -
são substâncias que não são absorvidas no trato gastrintestinal e por suas propriedades ligam-se a substâncias nocivas como as micotoxinas de modo a transportá-las total ou parcialmente para fora do trato digestivo e, conseqüentemente, impedir que ocorra a intoxicaçã
o. Exemplo: Aluminosilicatos (Bentonita e Zeolita).

Antifúngicos - são substâncias utilizadas com a finalidade de prevenir ou eliminar a presença de fungos (mofo, bolores) em matérias-primas e alimentos destinados à nutrição animal. Quando o mofo se desenvolve no alimento são produzidas micotoxinas. As micotoxinas são substâncias nocivas que intoxicam tanto os animais como a espécie humana. Por outro lado, o desenvolvimento de mofo causa perdas no valor nutritivo do alimento, mau odor e alteração na sua paletabilidade. Exemplo: Ácido Propiônico e seus sais.

Antioxidantes - são substâncias que visam evitar a auto-oxidação dos alimentos, conservando suas qualidades. A oxidação de gorduras e óleos provoca o desenvolvimento de odor e paladar desagradáveis e torna os alimentos menos nutritivos diminuindo a sua aceitação até o ponto de ser recusados pelos animais. Além das gorduras e óleos, vários outros ingredientes da alimentação, como pigmentos e vitaminas, são vulneráveis a oxidação quando em contato com o ar atmosférico. Exemplos: B.H. T e Etoxiquin.

Aromatizantes e palatabilizantes - a maior parte dos aromatizantes também age como palatabilizantes, sendo considerados item único na composição dos alimentos. Os aromatizantes são substâncias que conferem aroma ao produto destinado a alimentação, melhorando a sua aceitação e, conseqüentemente, estimulando o seu consumo pelo animal. Provocam a secreção das glândulas salivares e de suco gástrico, favorecendo o melhor aproveitamento do alimento pelo organismo. Os palatabilizantes são substâncias que melhoram o paladar dos produtos destinados à alimentação animal. Exemplos: alho, bacon, carne, frango, peixe, fígado etc.

Corantes - são substâncias que conferem ou intensificam a cor dos produtos destinados à alimentação animal. Podem ser naturais, artificiais e inorgânicos. Exemplos: açafrão, urucum, caramelo etc.

Probióticos - são várias espécies de microorganismos que agem como auxiliares na recomposição da flora microbiana intestinal, diminuindo a concorrência dos microorganismos indesejáveis e dos causadores de doenças. Exemplos: Saccharomyces cerivisae, Lactobacillos acidophilus e Streptccoccus faecium.
Os principais aditivos
  • Acidificantes: Melhor digestão  
  • Adsorventes: Impedir intoxicação
  • Antifúngicos : Não aos fungos
  • Antioxidantes: Melhor qualidade
  • Aromatizantes: Melhor aroma e paladar 
  • Corantes: Cor natural
  • Probióticos: Recomposição do flora
FONTE: Revista Alimentação Animal - "reprodução parcial do artigo"

20 de fevereiro de 2010

Cães fazem poses de ioga para calendário

Um inusitado calendário promete agradar quem é apaixonado por cães. O calendário Yoga Dogs, publicado na Inglaterra, traz 26 fotos de caninos ‘adeptos’ da antiga prática.
Os idealizadores do projeto, o casal Dan e Alejandra Borris, garantem que nenhum cãozinho sofreu para fazer as fotos. Alejandra, uma ex-instrutora de ioga, ajudou os animais em alguns movimentos, mas as imagens feitas por Dan ganharam retoques no photoshop. É o caso do pug, que tem uma pata sobreposta à outra.
Os cães foram escolhidos na rua pelo casal. Os donos, claro, adoraram a ideia de mostrar seus animais para milhares de pessoas.
E,embora pareça estranho, existe, sim, ioga para cachorro. A prática foi criada pela instrutora americana Suzi Teitelman. Ela descobriu que seu cachorro, um spaniel, gostava de participar da sua rotina de exercícios. A ideia não é fazer com que o cão faça os mesmos movimentos, mas que ele acompanhe seu dono durante a aula.


Fonte.: Revista Época

18 de fevereiro de 2010

Cães podem sentir cheiro de câncer



Cachorro fareja amostras

Os cães da raça border collie são famosos por sua habilidade no pastoreio, nas competições de agility e também em operações de busca e salvamento . Com a ajuda de uma instituição húngara, em breve eles poderão também ser conhecidos por diagnosticar câncer em humanos.
A ONG Foundation Dogs against Cancer for Life (algo como fundação cães contra o câncer e pela vida) trabalha desde 2007 com o treinamento de cachorros, para que eles descubram por meio do faro se a pessoas apresenta a doença. Com isso, seria possível ampliar o diagnóstico prematuro  e torná-lo mundialmente acessível, sem que seja necessário investir em muitos aparatos médicos.
Cão fareja amostrasCão fareja amostras
O melhor amigo do homem foi tido como um instrumento possível no diagnóstico de linfomas na década de 1980, quando pesquisadores ingleses usaram a capacidade dos cães de sentir odores imperceptíveis aos narizes humanos, e os treinaram para indicar a presença de tumores a partir do cheiro de amostras de tecidos ou de urina. Posteriormente, os animais foram instruídos para detectar câncer de pulmão ao inalar amostras de ar respirado pelos pacientes.
Segundo os profissionais ligados à ONG, os resultados foram reveladores. Os cães estariam corretos em 99% das vezes ao diagnosticar tumores nos pulmões, e teriam acertado com uma precisão de 88% o diagnóstico de câncer de mama.
Com base nesses resultados, um grupo de treinadores de cães começou um estudo com pulmonologistas em Gyoemroe, na Hungria, e iniciaram a Foundation Dogs against Cancer for Life.
Com o auxílio de amostras retiradas de pacientes com câncer de pulmão em estágios variados, a equipe começou o trabalho com quatro animais da raça border collie, sendo dois deles cães com experiência em resgate e salvamento e os outros filhotes com 10 meses de idade. Após alguns anos de treino, os cachorros teriam conseguido identificar as amostras que contêm câncer de pulmão com 99% de precisão. Agora, a ONG espera conseguir ampliar os treinamentos, para quem sabe no futuro acabar com o grande número de pessoas que só descobrem a doença quando ela já está em fase muito adiantada.
Fonte.:GloboRural

17 de fevereiro de 2010

Saiba como emagrecer o cachorro "gordinho" e mantê-lo saudável, disposto e cheio de energia

Quem gosta de ver um cachorro cansado e encostado pelos cantos? O motivo do desânimo do seu melhor amigo pode ser a alimentação inadequada. Um pãozinho com manteiga no café, uma lasquinha de bife no almoço, aquelas bolachinhas na hora do lanche...
A quantidade e a qualidade dos alimentos que o cão ingere é decisiva para o comportamento do animal --e, consequentemente, para a qualidade do relacionamento com o dono.
Aprender a alimentar corretamente o cachorro --para deixá-lo sempre disposto, saudável e cheio de energia-- é o que ensina o livro "Cachorro Magro", da Panda Books, à venda no site da Livraria da Folha.
Deixar muita água disponível ao animal, conferir se o cão está ingerindo a quantidade recomendada de ração e evitar alimentá-lo quando você e outras pessoas da casa estão comendo são algumas das "regrinhas de ouro" para manter o cão saudável e sem excesso de peso.
Leia abaixo capítulo do livro que apresenta em detalhes estas e outras recomendações para manter o cão sempre bem alimentado e disposto.
*
Como chegar lá
Elaborando um plano de emagrecimento de acordo com o estilo de vida do animal
Por mais difícil que seja a meta, nada de sacrifícios. Tenha sempre em mente que a energia fornecida por meio da alimentação deve compensar exatamente as necessidades fisiológicas do cachorro, como crescimento, gestação e lactação, além de atividades físicas, como caça, pastoreio e esportes. Um plano alimentar precisa levar em conta o estilo de vida do dono e do animal. Assim, se é um cachorro de apartamento - que raramente sai para passear e dorme boa parte do tempo, gasta menos energia e, por isso, deve comer menos -, qualquer petisco a mais irá engordá-lo.
Ao contrário de gatos, que são descendentes de carnívoros, cachorros são animais onívoros, ou seja, se alimentam de substâncias vegetais e animais, encontradas na comida caseira, em frutas, legumes e carnes. Eles obtêm a maior parte de sua energia a partir dos carboidratos. Nas comidas caninas industrializadas, os carboidratos vêm dos cereais e legumes.
Só o veterinário pode determinar quantos quilos o cão deve perder e a duração da dieta. Mas, em média, podem ser necessárias de oito a 14 semanas para chegar ao peso predefinido. Se os quilos a perder são muitos, é provável que se tenham de cumprir metas progressivas, até chegar ao peso ideal. E, depois de atingir o objetivo, seria melhor complementar o trabalho com um programa de dieta preventiva e exercícios para manter o novo peso.
A regra da boa forma para os humanos também vale para os cães: em vez de passar fome durante alguns dias para perder peso e exibir a nova silhueta rapidamente, o mais indicado é manter uma alimentação saudável e fazer exercícios regularmente durante o ano inteiro. Os cães obesos não sabem de sua condição, digamos, esteticamente desprivilegiada, mas seus donos podem ajudá-los a recuperar a forma seguindo algumas regrinhas de ouro:
  • Deixar sempre muita água limpa e fresca disponível ao animal. Se for preciso, encoraje-o a bebê-la, especialmente quando estiver praticando exercícios, para prevenir um superaquecimento.
  • Se o cão está mesmo gordinho e um veterinário já tiver sido consultado, reduza a alimentação gradualmente, dia a dia, e ofereça rações, ou comida caseira, de baixa caloria.
  • Esteja sempre atento à quantidade recomendada de ração. Não pense que um pouquinho a mais não fará diferença.
  • Quem tem mais de um cão deve verificar se um deles não está "roubando" a comida dos outros. Nesse caso, o ideal é alimentar cães acima do peso na mesma hora em que se alimenta os outros, para prevenir que roubem a comida de seus companheiros mais magros.
  • Faça com que seu cão pare de pedir comida quando você e outras pessoas da casa estão comendo: alimente-o antes de todos comerem e mantenha-o fora do ambiente durante a refeição.
  • Estabeleça horários fixos para oferecer ração ou comida caseira. O importante é que, em qualquer horário, o alimento fique disponível por um período curto de tempo - por exemplo, 30 minutos no início da adaptação e 15 minutos após o animal adquirir o hábito. Depois desse tempo, mesmo que o cão não tenha comido, retire o alimento e o forneça apenas na próxima refeição. Em poucos dias, ele perceberá que tem apenas um determinado tempo para se alimentar, e comerá assim que for servido. De quebra, comerá a quantidade recomendada de ração.
  • Para ter sucesso absoluto, se você mora com outras pessoas, repasse essas recomendações.
Um passo importante é acostumar o animal a comer várias vezes por dia. Em vez de dar, por exemplo, 300 gramas de uma só vez, forneça três refeições de 100 gramas cada. Fracionar a comida, um hábito cada vez mais adotado pelos humanos que buscam saúde, acelera o metabolismo e, conseqüentemente, emagrece. Além do que, o bicho terá a sensação de estar saciado por mais tempo. Se é dono de um cão, provavelmente sabe que ele pode comer o que precisa para 24 horas numa única refeição, em poucos minutos. O ideal é dividir essa mesma quantidade em duas porções: uma para a manhã, outra para a noite. Na embalagem da ração, deve haver indicações sobre a porção diária para cada faixa de peso, porte e idade do cão. Se quiser seguir a receita fracionada, a tabela a seguir pode ajudá-lo a planejar a alimentação do seu amigo de quatro patas. Mas não se esqueça de sempre consultar o veterinário.
De orelha em pé:
Mais de 80% dos proprietários de cães e gatos que optaram por alimentá-los só com alimento industrializado não controlam a quantidade oferecida desse alimento. Faça parte da minoria!
QUANTIDADE DE REFEIÇÕES POR DIA
- Pequeno porte
Até 6 meses: 4
6 a 9 meses: 4
9 a 12 meses: 3
Acima de 12 meses: 2
- Médio porte
Até 6 meses: 4
6 a 9 meses: 4
9 a 12 meses: 3
Acima de 12 meses: 1 ou 2
- Grande porte
Até 6 meses: 4
6 a 9 meses: 3
9 a 12 meses: 2
Acima de 12 meses: 2
- Gigante
Até 6 meses: 4
6 a 9 meses: 3
9 a 12 meses: 2
Acima de 12 meses: 2
Dica: Preste sempre atenção nas quantidades de ração recomendadas pelo fabricante. Muitas vezes, só o ato de reduzir a quantidade diária já é suficiente. Em outros casos, mudar para uma ração light é uma solução mais eficiente. Normalmente, é mais fácil servir as quantidades normais de uma dieta com poucas calorias do que dar quantidades menores da dieta habitual. Dessa forma, seu cão também não sentirá tanta fome.
Fonte.: Publifolha

16 de fevereiro de 2010

Conhecendo as raças

Azawakh

De temperamento forte, o Azawakh costuma escolher de quem irá gostar ou não. Reservado, é um cachorro de espírito independente, muito semelhante ao gato. Por isso recomenda-se donos experientes para conseguir domar o cachorro de gênio forte e voluntarioso. 

Nem pense em criar um Azawakh dentro de um apartamento. Cão rústico e preparado para caçar gazelas, ele precisa de muito espaço para correr e saltar. Apesar da aparência física frágil e delicada, o cão de Mali é forte e resistente.

Seu físico – esbelto, com pernas longas e leve – propicia corridas de longas distâncias em busca de lebres e gazelas. Segundo especialistas da raça, o Azawakh pode correr por até 6h seguidas atrás de sua presa, e atingir 64 quilômetros por hora.

Conhecendo as raças

American Staffordshire Terrier

Por ser um cão musculoso, resistente e cheio de energia, o American Staffordshire Terrier necessita de bastante espaço para se exercitar, ou de constante atividade física. Muito apegado ao dono, é uma ótima companhia para caminhadas, corridas, passeios, entre outras atividades ao ar livre. 

O American Staffordshire Terrier faz a linha discreta. Ele não late a toa, ao contrário da maioria dos terriers. Apesar de carinhoso e brincalhão, seu tamanho e força podem assustar e até derrubar crianças. Por isso o cão não é muito indicado para quem tem crianças pequenas. Devido ao seu porte, o American Stafforshire Terrier é um bom cão de guarda.

São dóceis, inteligentes, excelentes guardiões e protegem devotadamente seu dono, conseguindo distinguir se a pessoa que se aproxima tem boas ou más intenções. Como bom Terrier, pode apresentar reações agressivas quando em contato com outros cães, mas com um pouco de treino, ele pode conviver pacificamente com eles.
De 1920 a 1930, um American Staffordshire Terrier fez sucesso na série americana Our Gang (Os Batutinhas). Pal the Wonder Dog interpretava Pete the Pup, bichinho de estimação que trazia um círculo ao redor do olho esquerdo. O contorno era natural e o círculo quase completo. Cabia ao então maquiador Max Factor completar e escurecer o sinal. Após a morte de Pal, outros cachorros o substituíram, como seu filho Lucenay’s Peter, considerado o mais famoso Pete the Pup. Este último foi registrado pelo AKC (American Kennel Club) como American Staffordshire Terrier.

Conhecendo as raças

American Pit Bull Terrier

Força, resistência, agilidade e determinação são marcas registradas dos Pit Bulls. Muito amoroso e fiel ao seu dono, tem facilidade em aprender, mas pode ser bem teimoso como qualquer outro cão da família dos Terriers. 

São cães perfeitos para proprietários dispostos a ter uma rotina de exercícios, acompanhantes de corridas e caminhadas, além de terem bastante aptidão para praticar agility, competição de agilidade de inteligência. 

Pit Bulls têm um sério problema de sociabilização com outras raças, às vezes, até com outros Pits. Se o proprietário não quiser apenas um cão, recomenda-se o convívio entre Pit Bulls desde filhotes e de sexos opostos.

O Pit Bull demonstra uma aptidão extraordiária para esportes e provas específicas, criados justamente para aprimorar os atributos da raça por entidades correlatas. Atualmente, existem diversos clubes que organizam eventos específicos como o Game Dog com provas de resistência, força e agilidade.

Pelagem lustrosa. Curta e dura ao toque.

Conhecendo as raças

Akita Americano

O Akita Americano é um cão tranquilo e carinhoso quando está acompanhado de seus donos. Bastante obediente e inteligente, pode ser adestrado e é utilizado como guia de cegos na América do Norte e Inglaterra. 

Possui um temperamento bastante reservado e são muito fiéis e dedicados, assim como os seus antepassados japoneses.

Apesar de não ser reconhecido pelo Kennel Club japonês, o Akita americano é chamado de “O Grande Cão Japonês”.
Os filhotes de Akitas Americanos são um dos mais populares pets do mundo, pois parecem um verdadeiro bichinho de pelúcia.

Pelagem dupla. Subpelo grosso, macio, denso e mais curto do que o pelo, que é reto, áspero, grosso e relativamente assentado pelo corpo. A pelagem é mais curta na cabeça, porção inferior dos membros e orelhas. O comprimento do pelo na cernelha e culotes é ligeiramente mais longo que o restante do corpo, exceto a cauda, onde há uma pelagem mais longa e profusa. A cor é qualquer uma, como o vermelho, castanho, branco, etc. Malhado ou tigrado, com marcações bem balanceadas, podendo ter ou não a máscara preta. Os cães totalmente brancos não possuem máscara.

Conhecendo as raças

Akita

Os cães da raça possuem uma aparência de lobo, sua pelagem é dupla, sendo o pelo de cima duro e reto, enquanto o subpelo é macio e denso, dando-lhe a aparência de um bichinho de pelúcia.
Trata-se de uma raça excelente para crianças por ser muito paciente. Nunca late desnecessariamente e é possessivo com seu território, o que faz dele um excelente guardião, tanto de propriedades quanto pessoal.
É muito apegado ao dono, sendo considerado "cão de um dono só". Sofre muito quando abandonado e às vezes não consegue se adaptar aos novos donos.

Leal, devotado, protetor, vigilante e responsável. Pode ser agressivo diante outros cães. Muito reservado no comportamento e com instinto de proteção, ele está sempre pronto para defender seus entes queridos contra pessoas ou animais ameaçadores. Deve ser socializado e treinado desde pequeno.

É uma raça bastante antiga, sendo seu nome originário da região de Akita, Japão, onde eram utilizados na caça pesada. Devido a seu temperamento, extrema coragem e compleição física forte e robusta foram muito utilizados em rinhas e como cães de combate, particularmente durante o período Tokugawa (1603 a 1925). Os Akitas eram cães de porte pequeno para médio e para aumentar o tamanho houve a influência de outras raças. Uma julgava-se ser um Mastife e outra de nome “Tosa” que seria um cruzamento do Shikoku, Mastife, Braco Alemão de Pêlo Curto, São Bernardo e Dogue Alemão. Com isso os animais realmente ganharam porte mas perderam muito de suas características originais. A partir de 1919 a raça passou a ser desenvolvida com o apoio de cinófilos e em 1931, nove cães ganharam muita notoriedade. No final da 2ª Guerra Mundial, grandes esforços foram feitos para eliminar o sangue de Mastifes e de outras raças estranhas dos poucos exemplares remanescentes. Dessa forma, conseguiu-se chegar ao Akita puro, de grande porte conhecido hoje em dia.

Conhecendo as raças

Aidi, Cão do Atlas

Muito ativo, o Aidi não é um cão para viver em apartamento. Recomenda-se casas com quintal grande, ou áreas rurais, para que ele possa se exercitar, correr e gastar sua energia. Se o quintal não for muito generoso, o ideal é levar o cachorro para longos passeios diários.
Protetor por natureza, o Aidi é um excelente guardador de rebanhos. O cão também é utilizado para caça e como farejador. Por ser muito independente, recomenda-se donos experientes.

O farto pelo protege o cão das frias noites e dos dias quentes das montanhas.

Cão bem rústico e conciso, notável por sua força e nobreza. Musculoso, sensível, solidamente construído. É um animal de temperamento alerta, estando sempre atento ao que ocorre a sua volta.

Conhecendo as raças

Afghan Hound

O Afghan Hound não é um cão muito obediente, o que não quer dizer que ele seja desapegado aos donos. Pelo contrário, pois é bastente dócil e amável, embora sua personalidade seja bem independente. Pode-se dizer que seu comportamento é até mais "felino" do que "canino", ou seja, não vai ficar seguindo o dono pela casa e nem ficar pedindo carinho o tempo todo. É ideal para quem não quer ter um animal muito carente.
Trata-se de um cão bastante tranquilo, e não costuma latir em excesso. Seu relacionamento com outros cães, gatos e crianças é bem variável. Mas é certo que podem "caçar" roedores devido à sua origem (cães lebréis), então é melhor evitar o convívio com coelhos, hamsters e outros pets do gênero. Por sua origem ser muito antiga, existem lendas que apontam os Afghans como os representantes da espécie canina na arca de Noé.
Segundo o pesquisador Stanley Coren, o Afghan é o último colocado no seu índice classificatório sobre inteligência canina. Isso não quer dizer que a raça seja deficiente, apenas não obedece a qualquer comando.

Conhecendo as raças

Affenpinscher

O Affenpinscher é também chamado na Alemanha, seu país de origem, de "Zwergaffenpinscher" (Zwerg = anão, Affe = macaco) devido à semelhança de sua cabeça com a de um pequeno símeo. Embora seja um cão de companhia, era muito utilizado na caça de roedores.


Trata-se de um cão pequeno e compacto. Às vezes, pode ser um pouco irritadiço, mas é, sem dúvida, um agradável cão de família. Affenpinschers precisam ser constantemente escovados para evitar que seus pelos embaracem. O ideal é escová-los três vezes por semana.

Algumas doenças comuns à raça são colapso traqueal, que gera tosse crônica, mas pode ser tratada com antibióticos para as infecções secundárias e xaropes; displasia do quadril, que só pode ser diagnosticada por radiografia (o desconforto nas juntas pode ser amenizado com anti-inflamatórios e repouso) e sub-luxação da patela, ou seja, desvio do joelho, que é facilmente diagnosticada e tratada com cirurgia.

Há ainda a doença de Von Perthes, ou LCP, que afeta a rotação da cabeça do fêmur. O cão pode mancar ou até “carregar” o membro afetado dependendo do estágio da doença. A condição pode durar dois meses até começar a regredir e o fêmur se reajustar. Analgésicos e privação de exercícios são indicados até o que o animal recupere os movimentos.

8 de fevereiro de 2010

Justiça seja feita

Britânica é acusada de negligenciar 99 cães São Bernardo
Foto: RSPCA
Animais já foram tratados e adotados por famílias
Uma mulher está sendo julgada na Grã-Bretanha por causar sofrimento a 85 cães São Bernardo e por não conseguir cuidar de outros 14.
A britânica Mary Ellen Collins, de 51 anos, declarou-se culpada na quinta-feira das acusações. Ela mantinha um canil em Brigstock, cidade da região central da Inglaterra,
O caso foi levado à Justiça pela RSPCA, a sociedade protetora dos animais na Grã-Bretanha. Os cães estavam sendo mantidos em canis cheios de urina e fezes e sem comida ou água. Alguns cães eram mantidos em áreas frias e escuras.
Alguns animais sofriam com problemas no pelo e infecções nos olhos e ouvidos. Três filhotes estavam subnutridos. Outro cão teve parada cardíaca e morreu. O caso foi descoberto em novembro do ano passado.
Segundo a RSPCA, os veterinários concluíram que a maioria dos cães foram negligenciados por meses. Collins alegou na Justiça que nunca teve problemas para cuidar dos animais em 30 anos de profissão, mas que recentemente problemas financeiros fizeram com que ela não conseguisse dar conta dos 99 cães que mantinha no canil.
O RSPCA já encontrou famílias que adotaram todos os cães.
Foto: RSPCA
Cães estavam em péssimo estado quando foram encontrados
Fonte.: BBC Brasil

Britânico é condenado por deixar cachorro engordar

Taz (a dir.)
Taz (a dir.) estava 15 kg acima do peso
O britânico Ronald West, de 62 anos de idade, foi considerado culpado sob o Ato de Bem Estar dos Animais por deixar seu cachorro - um cão pastor - engordar.
Taz estava pesando 40kg, 15 a mais do que seu peso ideal, quando foi encontrado por funcionárias do departamento de bem estar dos animais do governo local de Brighton e Hove.
West ainda foi acusado de manter o cão Taz, de cinco anos de idade, em um apartamento imundo, com fezes em vários quartos, e por não exercitá-lo o suficiente.
A corte de Brighton e Hove ainda não determinou a sentença de West, que pode chegar a uma multa de 5 mil libras (cerca de R$ 16 mil) ou seis meses de prisão. Ele ainda pode ser proibido de manter outro animal.
Fezes
As funcionárias do serviço de bem-estar animal visitaram o apartamento de West no início do ano, quando encontraram pilhas de fezes do animal no chão de todos os cômodos.
Segundo as funcionárias, algumas pareciam estar lá há meses. O cachorro também estava obeso e apresentava unhas longas, um sinal de que ele não se exercitava regularmente.
Na ocasião, as funcionárias aconselharam West a levar o cão a um veterinário para pedir conselhos sobre uma dieta adequada, e ordenaram que ele limpasse o apartamento e levasse Taz para se exercitar com mais frequência.
Em outras duas visitas posteriores, no entanto, o governo local considerou a situação ainda pior, e em março passado Taz foi levado para um canil público.
West, que não compareceu ao julgamento nesta semana, afirma que esteve doente durante os meses do inverno e por isso não conseguiu limpar o apartamento.
Ele disse também que dava apenas uma lata de comida para o cão, diariamente, mas que ele e os amigos davam "guloseimas" constantemente para o animal.
Ele afirmou amar o cão e disse que jamais prejudicaria o animal conscientemente.
Desde que foi levado para o canil do governo local, Taz já perdeu sete quilos e estaria se recuperando bem, segundo as autoridades.
"Esperamos que este caso faça as pessoas pensarem duas vezes antes de decidir ter um cachorro. Todos os cães, mas particularmente pastores como Taz, precisam de uma dieta saudável e exercícios", disse o parlamentar local Geoffrey Theobald, secretário local para o meio ambiente.
"Manter um cão de grande porte dentro de casa, em um espaço pequeno, e alimentá-lo em excesso é uma forma de crueldade", completou. 
Fonte.: BBC Brasil
 
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