12 de abril de 2010

Os animais têm emoções ?

Emoções dos animais
©iStockphoto.com/Mark Herreid Photography
Será que ele realmente sente a sua ausência ou simplesmente não sabe ficar sozinho?
Chegar em casa e ser recebido por um cão tão feliz que late e pula pelas paredes e um gato que ronrona sob o cobertor nos dá a forte sensação de sermos realmente a estrela do show e de que nossos bichinhos de estimação estão decididamente felizes em nos ver. Mas será que eles estão realmente expressando felicidade? E será que isso ali no canto da parede é realmente um sapato mastigado? O que será isso? O cachorro ficou bravo com a minha saída?

Discutir a emoção animal é realmente complicado, mas tudo nos leva a crer que eles realmente têm emoções, apesar de alguns cépticos acharem que não. O debate que cerca o assunto deriva de duas principais complicações: um potencial para o antropomorfismo (o ser humano projeta as suas próprias características nos animais) e a dificuldade inerente ao estudo das emoções em espécies não humanas.

Aqueles que crêem, no entanto, normalmente opinam que os animais são capazes de sentir uma gama de emoções, como felicidade, tristeza, empatia, sofrimento, curiosidade, raiva, ansiedade e medo. Desta maneira, um cão desobediente que corrói tudo o que vê pela frente provavelmente não está tentando punir a pessoa que o deixou sozinho. Mas ele pode estar se sentido só e ansioso, e não sabe se comportar quando fica sozinho por muito tempo.

As emoções podem ir além da necessidade social, ajudando os animais a se adaptarem a diferentes situações. Animais que vivem por conta própria não aprendem as sutilezas que existem ao estarem envolvidos com outros. Eles acabam interagindo muito mal quando são forçados a se socializarem mais tarde na vida.

Além disso, muitos dos que defendem os animais terem emoções dizem que ao se comparar as porções do cérebro utilizadas pelas pessoas quando experimentam emoções como a raiva, por exemplo, com as porções do cérebro de um animal que sente essa mesma emoção, é possível verificar pontos de conexão correspondentes. A amídala é um bom exemplo, e é muito antiga em se tratando de evolução. Desta maneira, uma vez que nossos cérebros conectam-se de maneira semelhante aos dos animais no que diz respeito às emoções, a teoria é a de que realmente faz sentido que eles sintam algo semelhante a nós [fontes: Bekoff, Tangley - em inglês].

Mas se os animais, de fato, sentem emoções, até que ponto eles as experimentam, e será que existe alguma maneira de escalonar quais animais estão sujeitos a quais emoções? Se até mesmo pequenos insetos como os mosquitos forem capazes de sofrer, a sua próxima visita ao camping pode fazer com que você se sinta bastante culpado. Os elefantes, assim como os leões marinhos, gansos, ursos, macacos e alces parecem sentir muito a morte de um ente querido. Por outro lado, golfinhos, chimpanzés e ratos estão entre os mamíferos que gostam de brincar, aparentando realmente estarem felizes quando o fazem.
 
Fonte.: Ciência uol

Mau hálito: possíveis causas e como agir

O hálito forte em cães e gatos pode ser desencadeado por diversas doenças. As mais comuns são a gengivite, associada ao tártaro, gastrite e insuficiência renal. A gengivite é um processo inflamatório na gengiva, muitas vezes desencadeado pelo tártaro. Por ser uma placa bacteriana, o tártaro pode provocar, além do mau hálito, dor intensa, e o animal pode apresentar falta de apetite ou evitar alimentos rígidos. Os dentes podem sofrer fraturas e também haver a formação de abscessos dentários.

Além disso, estas bactérias formadoras de placa podem entrar na corrente sanguínea e causar infecções cardíacas, hepáticas, renais e articulares. Comida caseira, doces, chocolate e outras guloseimas destinadas à alimentação humana podem ficar acumulados nos dentes e desencadear a formação da placa. Para prevenção, recomenda-se que o animal seja alimentado unicamente com ração, que seja submetido à escovação dental diária ou no mínimo três vezes por semana com escova e creme dental veterinário. Biscoitos, ossos e palitos veterinários específicos também podem ser utilizados para auxiliar a higiene bucal dos cães e gatos.

A gastrite em animais pode ser desencadeada por hábitos alimentares errados, ingestão de alimentos deteriorados, infecção bacteriana e algumas doenças virais. Nestes casos, além do mau hálito, o animal pode apresentar outros sintomas, como vômito e diarréia.

A insuficiência renal pode provocar um aumento nos níveis de uréia, o que desencadeia um hálito urêmico e odor bastante forte. Animais idosos, portadores de Calazar ou outras infecções, podem apresentar alterações renais severas e rapidamente virem a óbito.

A melhor escolha é procurar ajuda urgente de um médico veterinário para que seja avaliada a causa do mau hálito do animal, a fim de que o cão receba o tratamento adequado. Médica Veterinária e Professora da disciplina de Doenças Infecciosas Veterinárias - Favet – Uece

Annice Aquino Cortez
Fonte: Plugpet

7 de abril de 2010

Panchito>> novo visual >> hehehe

5 de abril de 2010

Tratar seu cão como gente pode provocar gastrite nele

Por Maria Carolina Maia

Na correria do dia a dia, stress e má alimentação podem se combinar em uma perigosa bomba para o estômago. Até mesmo para os animais domésticos. Submetidos a cuidados excessivos, capazes de gerar dependência e ansiedade, e alimentados com quitutes inadequados, cães e gatos vêm convivendo cada vez mais com a gastrite. "Não se deve humanizar os bichos, achando que eles podem ingerir as mesmas coisas que comemos", diz o veterinário endoscopista Franz Yoshitoshi. Também não se deve deixar, no caso dos cachorros, de impor liderança dentro de casa. "Se você pega um animal de personalidade forte e não impõe seu comando, vai ter com ele uma estressante disputa", diz outro veterinário, Gustavo Mano.

Além da "humanização", que agrava a condição gástrica dos animais domésticos, outros fatores podem causar problemas, como a ingestão de medicamentos antiinflamatórios e reações alérgicas - confira no quadro abaixo as principais razões. A boa notícia é que alguns sinais podem ajudar o dono a perceber se seu cão ou gato está com gastrite, e atacá-la a tempo de evitar uma situação mais grave, com uma úlcera. "A gastrite é um processo inflamatório que pode estar relacionado a uma série de causas e que, se não tratado adequadamente, pode desencadear algo pior", afirma Aparecido Camacho, professor da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Cães vegetarianos - Quando um cachorro investe sobre uma planta da casa, por exemplo, pode estar querendo mais do que fazer uma simples boquinha. "Esta é uma forma instintiva de comer algo para proteger a mucosa gástrica", explica Mano. Mas nem todo cão que aprecia o verde tem problema no estômago. Ele pode mesmo ser fã do prato, já que cachorros não são estritamente carnívoros. Já um gato, carnívoro inequívoco, deve ser encaminhado para consulta se flagrado aderindo a um menu vegetariano.

 

Principais razões da gastrite em cães e gatos

Alimentação
Dieta à base de salame, pizza, bolacha e doce em geral provenientes do
    prato do dono
      excesso de sal, gordura e condimentos
          Comida muito fria ou muito quente
              Volume excessivo de comida
                  Corpo estranho
                  Ingestão de brinquedos e outros objetos que se alojam no estômago
                      Stress
                      Por ser mais dependente do homem, o cão se estressa quando fica só
                          Se o dono não impõe comando, o cachorro pode entrar em disputa com ele
                              Remédios
                              Uso de antiinflamatórios e corticóides
                                  Administração de medicamentos usados pelos donos, sem aval veterinário
                                      Outros
                                      Problemas no esôfago
                                          Insuficiência hepática e renal
                                              Alergia a tipos específicos de alimentos
                                                  Infecção pela bactéria Helicobacter pylori (H. Pylori) ou por vírus

                                                      Outra maneira de perceber a gastrite é por meio do comportamento do animal. Bichos amuados, arqueados (pela dor abdominal) ou com distúrbio alimentar são suspeitos. "É muito frequente o animal com problema gástrico ter distúrbio alimentar. Ou ele não come ou come e depois vomita. Ou, ainda, passa a querer coisas que não costumava consumir, mesmo não alimentos", afirma Mano. Sinais digestivos, como fezes escuras e com sangue, além de diarréia, também podem indicar avaria no estômago.

                                                      Diagnóstico - Os sintomas são os primeiros caracteres lidos pelo veterinário, durante o exame clínico. Um exame laboratorial, contudo, é quase sempre necessário para completar o diagnóstico. Nessa etapa, podem ser realizados um hemograma e um exame de imagem, como ultrassom, raio-x ou endoscopia. O último é o mais indicado, especialmente porque, algumas vezes, o transtorno é causado por um objeto que o animal ingeriu e que se alojou no seu estômago. E que, dependendo do tamanho, pode ser retirado durante a endoscopia. Caso seja grande, exigirá uma intervenção cirúrgica.

                                                      O tratamento pode incluir remédios e uma dieta com alimentos pobres em gordura, que facilitem a digestão.

                                                      "Quando se suspeita de que a gastrite é consequência de alergia a algum tipo de proteína, como a da carne bovina, deve-se substituir o alimento", diz Camacho, da Unesp. Segundo ele, é "relativamente comum" um animal doméstico desenvolver alergia à proteína da carne de vaca. Uma ração que não traga o ingrediente na receita pode ser uma boa alternativa. Só não se pode, como no caso dos humanos, adotar a auto-medicação - sempre arriscada. Até porque, se não devemos "humanizar" o animal, não podemos repetir com ele os erros que cometemos.

                                                      Fonte.: VEJA.com | Bichos
                                                       
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