30 de dezembro de 2009

Culpado ou inocente? – O ar de culpa nos cães

O cenário é clássico… o dono chega a casa após um extenuante dia de trabalho… abre a porta… para encontrar o sofá roído, urina no chão… o stress aumenta… ele olha para o seu cão e aí está ele, com um ar culpado, que indica claramente o peso na consciência pelos estragos que fez! Ou será que não?...

O “ar de culpa” é um clássico, facilmente reconhecido por qualquer dono de um cão: o animal evita contato ocular com o dono, agacha-se, podendo mesmo deitar-se de lado ou de barriga para cima, a cauda cai, abanando baixa e rapidamente, as orelhas encostam à cabeça, que também fica baixa, o cão afasta-se do dono, poderá levantar uma pata, tentar lamber.

Mas será que a manifestação do “ar de culpa” corresponde efetivamente a um sentimento de culpa por parte do animal relativamente a uma ação que tenha cometido? Num artigo publicado recentemente, Alexandra Horowtiz, Professora Assitente no Barnard College em Nova Yorque (EUA) mostra-nos que não.
Imagem
©Nicole Holte
A experiência é extremamente simples – aos donos dos cães estudados foi pedido que saíssem da sala, após terem dado ao seu cão uma ordem para não comerem uma guloseima que lhes foi disponibilizada. Enquanto o dono estava fora, em alguns casos a guloseima era oferecida aos cães para comerem, noutros era retirada para impedir que a comessem. Em alguns ensaios, aos donos era-lhes dito que os cães tinham comido a guloseima proibida, noutros ensaios era-lhes dito que os cães se tinham comportado de forma adequada e não tinham comido a guloseima. No entanto, a informação transmitida ao dono nem sempre era verdadeira. No caso em que lhes era dito que o cão tinha desobedecido, os donos tinham de o repreender, e quando lhes era dito que o cão se tinha portado bem, deveriam felicitá-lo.

O que foi constatado é que a expressão do “ar de culpa” por parte dos cães não estava relacionada com o fato de terem ou não comido a guloseima proibida. Os cães que comeram a guloseima não exibiram mais comportamentos associados ao “ar de culpa” do que os cães que não comeram. Pelo contrário, foram detectados mais destes comportamentos quando os cães eram repreendidos pelos seus donos, independentemente de terem desobedecido ou não. Mas, os cães que corretamente não tinham comido a guloseima e que eram repreendidos pelos seus donos mostravam um “ar de culpa” mais intenso que o dos cães efetivamente culpados de desobediência ao dono. Ou seja, os comportamentos que os donos identificam como expressão de culpa não estão associados com a culpa real do cão, mas com a percepção de culpa por parte do dono!

Este estudo não permite saber se os cães são ou não capazes de sentir culpa. Os resultados obtidos somente indicam que aquilo que as pessoas interpretam como uma expressão de culpa por parte do cão, por este compreender a sua desobediência, é apenas uma resposta (aprendida ou instintiva) a uma pessoa zangada ou que o repreende.

O “ar de culpa” faz parte do comportamento de submissão nos cães. Logo, é uma resposta destinada a apaziguar o seu dono, alterado com a situação com que se depara (quer seja desobediência como no caso deste estudo, ou um sofá roído como no exemplo que abriu este artigo), não implicando necessariamente um real sentido de culpa.
Fonte.: http://www.animalia.pt/canal_detalhe.php?id=506&canal=ARTIGO

28 de dezembro de 2009

Feliz Natal e Feliz Ano Novo a todos !!!


  Merry Christmas and Happy New Year 
Feliz Navidad y Próspero Año Nuevo  
Čestit Božić i Sretna Nova godina  
Glædelig jul og godt nytår  
Hyvää Joulua ja Onnellista Uutta Vuotta 
Καλά Χριστούγεννα και Ευτυχισμένο το Νέο Έτος 
Prettige Kerstdagen en Gelukkig Nieuwjaar 
Merry Christmas agus Athbhliain Bliain 
クリスマスと新年あけましておめでとうございます 
عيد ميلاد مجيد وسنة جديدة سعيدة 
聖誕快樂,新年快樂 

21 de dezembro de 2009

Mitos e verdades sobre a castração


A castração ainda é um assunto bastante polêmico para os proprietários de animais de estimação. Está associada à imagem de cães e gatos gordos e letárgicos, "cirurgia cruel", "mutilação do animal", etc.. É preciso desvendar o que há de falso e verdadeiro sobre a castração e entender bem quando ela é recomendada.


"A castração deixa o animal gordo"
Falso. A castração pode causar aumento do apetite, mas se a ingestão de alimento for controlada e o dono não ceder às vontades do animal, o peso poderá ser mantido. Observa-se que animais castrados quando jovens, antes de completar 1 ano de vida, apresentam menos sinais de aumento de apetite e menor tendência a se tornarem obesos. A obesidade pós castração é causada, na maioria das vezes, pelo dono e não pela cirurgia.


"A castração deixa o animal bobo"
Falso. O animal ficará letárgico após a castração apenas se adquirir muito peso. Gordo, ele se cansará facilmente e não terá a mesma disposição. A letargia é conseqüência da obesidade e não da castração em si. Os animais na fase adulta vão, gradativamente, diminuindo a atividade. Muitos associam erroneamente esse fato à castração.


"A castração mutila o animal, é uma cirurgia cruel!"
Falso. A cirurgia de castração é simples e rápida e o pós-operatório bastante tranqüilo, principalmente em animais jovens. É utilizada anestesia geral e o animal já estará ativo 24 horas após a cirurgia. Não há nenhuma conseqüência maléfica para o animal que continuará a ter vida normal.


"A castração evita câncer na fêmea"
Verdadeiro. As fêmeas castradas antes de 1 ano de idade, têm chance bastante reduzida de desenvolver câncer de mama na fase adulta, se comparado às fêmeas não castradas. A possibilidade de câncer de mama é praticamente zero quando a castração ocorre antes do primeiro cio. A retirada do útero anula a chance de problemas uterinos bastante comuns em cadelas após os 6 anos de idade, cujo tratamento é cirúrgico, com a remoção do órgão.


"O macho castrado não tem interesse pela fêmea"
Falso. Muitos machos castrados continuam a ter interesse por fêmeas, embora ele seja menor comparado a um animal não castrado. Se o macho é castrado e há uma fêmea no cio na casa, ele pode chegar a cruzar com ela normalmente, sem que haja fecundação.


"Castrando os machos eles deixam de fazer xixi pela casa"
Verdadeiro. Uma característica dos machos é demarcar o território com a urina. Se o macho, cão ou gato, for castrado antes de um ano de idade, ele não demarcará território na fase adulta. A castração é indicada também para animais adultos que demarcam território urinando pela casa. Nesse último caso, pode acontecer de animais continuarem a demarcar território mesmo após a castração, pois já adquiriram o hábito de urinar em todos os lugares.


"Deve-se castrar a fêmea após ela ter dado cria"
Falso. Ao contrário do que alguns pensam, a cadela não fica "frustrada" ou "triste" por não ter tido filhotes. Essa é uma característica humana que não se aplica aos animais. Se considerarmos a prevenção de câncer em glândulas mamárias, ela será 100% eficaz, segundo estudos, se feita antes do primeiro cio. O ideal é castrar o quanto antes.


Para que castrar os machos?
1. Evitar fugas.
2. Evitar o constrangimento de cães "agarrando" em pernas ou braços de visitas.
3. Evitar demarcação do território (xixi fora do lugar).
4. Evitar agressividade motivada por excitação sexual constante.
5. Evitar tumores testiculares.
6. Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua.
7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasia coxo-femural, catarata juvenil, etc.. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças transmissíveis aos descendentes).

Se levarmos em conta quantas vezes um animal macho terá oportunidade de acasalar durante toda a sua vida reprodutiva, seria mais conveniente diminuir sua atração sexual pelas fêmeas através da castração. O animal "inteiro" excita-se constantemente a cada odor de fêmea no cio, sem que o acasalamento ocorra, ficando irritado e bastante agitado, motivando a fuga de muitos. O dono precisa vencer o preconceito, algo que é inerente aos humanos apenas, e pensar na castração como um benefício para seu animal.

Para que castrar as fêmeas?
1. Evitar acasalamentos indesejáveis, principalmente quando se tem um casal de animais de estimação.
2. Evitar câncer em glândulas mamárias na fase adulta.
3. Evitar piometra (grave infecção uterina) em fêmeas adultas.
4. Evitar episódios freqüentes de "gravidez psicológica" e suas conseqüências como infecção das tetas.
5. Evitar cios.
6. Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua.
7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasia coxo-femural, catarata juvenil, etc.. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças transmissíveis aos descendentes).

É errado o conceito de que a castração só deve ser feita em cadelas de rua. Se o proprietário não tem intenção de acasalar sua fêmea, seja ela de raça ou não, é desnecessário enfrentar cios a cada 6 meses, riscos de gravidez indesejável e, principalmente, de doenças como câncer de mama e piometra. A castração garante uma vida adulta bastante saudável para as fêmeas e bem mais tranquila para os donos.
Fonte.: webanimal

16 de dezembro de 2009

Minha primeira tosa !!!



 
 
 

13 de dezembro de 2009

O ponto de vista do cão

Os cientistas começam a desvendar um mistério
milenar: como os cachorros veem o mundo
e por que eles são tão apegados a seus donos


Leandro Narloch
Dorling Kindersley/Getty Images



Não há parceria como a do homem com o cão. Ainda assim, em termos de estudos científicos, os ratos recebem maior atenção que o cachorro. Devido a seu uso como cobaia, sabe-se quase tudo sobre o comportamento dos roedores e até já se descobriu como tornar sua existência mais longeva. Por outro lado, o convívio por mais de 14 000 anos permitiu ao homem entender, na prática, bastante bem o comportamento canino. Mas também levou à concepção emotiva de que, de certa forma, o totó tem um lado humano, ainda que insista em fazer xixi no poste. Sobre esse assunto já não se está completamente no escuro. Uma série de estudos recentes lançou luzes sobre, digamos, a vida interior dos cães. Obviamente, o que se está descobrindo nada tem de humano.
A apreciação científica mais completa sobre a mente canina está no livro Inside of a Dog: What Dogs See, Smell and Know ("Dentro de um cão: o que os cães veem, cheiram e sabem", em inglês), da americana Alexandra Horowitz. Desde o lançamento, no início de setembro, a obra está na lista das mais vendidas. Psicóloga da Universidade Colúmbia, com especialização em ciência da cognição, Alexandra se propõe a explicar o que significa ser um cachorro. Em outras palavras, como é o mundo do ponto de vista canino. Cinco meses atrás, a Universidade Harvard abriu um laboratório de pesquisas com 1 000 cães, e a Universidade Duke, na Carolina do Norte, vai abrir o seu neste mês. "O número de estudos sobre cães aumenta porque esses animais, antes estigmatizados pela ciência, são tão interessantes para as pesquisas de convívio social quanto os chimpanzés", diz o biólogo Marc Hauser, chefe do Laboratório de Evolução Cognitiva de Harvard. No início deste ano, ele deixou a pesquisa de primatas para se dedicar aos cães.
Apesar de toda nossa convivência com os cães, talvez seja mais simples entender os chimpanzés, primos na árvore da evolução. Os cães percebem o mundo de um modo tão próprio que só pode ser descrito por analogias. Para poder explicar, a psicóloga Alexandra Horowitz tentou imaginar a vida do ponto de vista de um animal cujo sentido principal é o olfato. Para os cães, o cheiro equivale à visão humana. É o primeiro recurso usado para reconhecer o ambiente ao redor. Quando acordam, esses animais farejam a casa para saber se algo aconteceu enquanto dormiam. Dependendo da raça, um cão pode ter entre 200 milhões e 300 milhões de receptores de olfato nas narinas. O nariz humano só tem 5 milhões. Odores imperceptíveis para nós, como os das moléculas de ácido butírico provenientes das células da epiderme, deixadas por uma presa, compõem para os cães um rastro que pode ser seguido com segurança.
O cão tem maior interesse pelo que é cheirado do que por aquilo que é visto. Paisagens que deixam as pessoas boquiabertas só se tornam interessantes para um canino se o vento trouxer algum cheiro significativo. Cheirar o sapato de um recém-chegado, para um cão, é uma experiência que rende informações que o homem não tem como obter sozinho. O animal consegue saber por onde a pessoa andou e com que frequência esteve naquele lugar, se teve contato com outros animais, se fez sexo recentemente, se está tomada pelo medo ou pela ansiedade. O tempo como uma cadeia contínua de eventos nada significa para o cão. Tempo também é cheiro. Essa capacidade funciona como um relógio sem ponteiro: o passado, para um cachorro, significa odor enfraquecido; um fato novo tem fragrância forte. Ele realmente é capaz de prever chuva, como se acredita tradicionalmente. Não se trata de clarividência, e sim da transmissão pelo vento do cheiro da tormenta que se aproxima. "Imagine se cada detalhe de nosso mundo visual tivesse um odor correspondente", escreveu Alexandra Horowitz. "Para um cão, cada pétala de rosa pode ser diferente, pois foi visitada por insetos que deixaram indícios olfativos de sua presença." O olfato age até mesmo enquanto os cães dormem. O homem, que tem a visão como sentido primordial, sonha com imagens. Provavelmente, o sonho dos cães é repleto de odores. O costume dos donos e veterinários de lavar os cães com xampus cheirosos é terrível para eles. Funciona como se fosse apagada a memória dos episódios das últimas semanas. "A menor fragrância dos produtos de limpeza é quase um insulto olfativo para o cão", escreve Horowitz.
Com um nariz tão desenvolvido, os cães se valem de olhos e ouvidos como sentidos complementares. A gama de cores que os cães percebem varia entre o azul, o verde e o amarelo, com menos nuances de tons que as captadas pelo olho humano. Com um número menor de fotorreceptores que o olho humano, eles têm dificuldade em ver objetos próximos. Em compensação, a visão periférica pode ser sensacional em certas raças, chegando a 270 graus (a do homem é de apenas 180 graus). A audição canina é mais sensível e tem um espectro muito maior que a humana. Um ambiente silencioso, como um quarto escuro durante a madrugada, é cheio de ruídos para os cães. Eles percebem sons muito baixos, como passos do outro lado da rua ou o movimento dos ratos entre as paredes, e também sons inaudíveis para o homem, como as ondas de alta frequência emitidas por relógios digitais. Da mesma forma, um cão pode localizar a origem de um som mais rápido que um ser humano. Os dezoito ou mais músculos especializados permitem ao cão dobrar, girar, levantar e baixar as orelhas. No homem, apenas seis músculos sustentam as orelhas.
Os cães descendem dos lobos, e a separação se deu há tão pouco tempo que as duas espécies ainda podem cruzar e gerar descendentes. Mas as diferenças já são enormes. O cérebro do animal doméstico é, em média, 20% menor que o de seu ancestral. Talvez para sobreviver entre os homens eles não necessitem da astúcia de um lobo silvestre. De acordo com Alexandra Horowitz, a ideia de que o dono precisa mostrar que é uma espécie de macho alfa não faz sentido. Os cães também não formam matilhas. Não existe entre eles um macho dominante como há entre os lobos. Talvez o cão veja no homem um companheiro, e não necessariamente um chefe (grifo nosso). O animal domesticado se tornou especialista nas reações humanas. Ele percebe o sentido pela entonação da voz e é capaz de diferenciar o elogio da reprimenda. Da mesma forma, ele olha para o rosto humano em busca de informações, orientações e segurança. No final, é mesmo o melhor amigo do homem.
                                    Com reportagem de Laura Ming
D. L. Anderson

No laboratório
Teste de inteligência canina na Universidade Duke, nos EUA




Fonte: Revista Veja

Chocolate é venenoso para cães ???

Você talvez já tenha ouvido falar que o chocolate mata cachorros. Isso faz sentido? Se eu posso comer chocolate, por que meu cachorro não pode?
Os cachorros e as pessoas são diferentes em várias coisas. Por exemplo, os cachorros podem correr na neve o dia inteiro descalços e isso não lhes traz nenhum problema. As pessoas, por outro lado, podem correr descalças na neve por 30 segundos antes de o pé começar a doer. E há várias outras diferenças.
Acontece que um composto químico chamado teobromina, existente no chocolate, é um problema para os cachorros. A teobromina é semelhante à cafeína. De acordo com esta página (em inglês), a teobromina é tóxica para um cachorro quando ele ingere de 100 a 150 mg por quilograma de seu peso corporal.
Tipos diferentes de chocolate contêm quantidades diferentes de teobromina: embora fossem necessários 600 ml de leite achocolatado para matar um cachorro de nove quilos, uma quantidade de apenas 56 gramas de chocolate Baker's ou 170 gramas de chocolate amargo já seriam suficientes para levar esse mesmo cachorro desta para melhor. Não é difícil para um cachorro achar uma cesta cheia de ovos de Páscoa ou docinhos de chocolate e devorar meio quilo ou um quilo de uma vez só. Se estivermos falando de um cachorro pequeno, isso será letal.
O fato é que envenenamento por chocolate não é tão incomum quanto parece. Para um ser humano, a cafeína é tóxica em níveis de 150 miligramas por quilograma de peso corporal. O mesmo vale para cachorros! Nós geralmente pesamos muito mais do que cachorros, mas não é tão difícil crianças pequenas terem problemas com cafeína ou chocolate se exagerarem na dose. Os bebês são especialmente vulneráveis porque não eliminam a cafeína da corrente sangüínea tão rapidamente quanto os adultos. Assim, se você suspeitar que seu cão comeu uma quantidade excessiva de chocolate, é melhor procurar um veterinário.
Fonte: UOL bichos

7 de dezembro de 2009

Tipos de agressividade

A agressividade em cães tem origens bastante diferentes. Na verdade a agressão nem sempre é demonstrada na forma de mordida, ela pode ser demonstrada através da postura do corpo, rosnados e latidos entre outros, além disso, a agressão pode ser ofensiva ou defensiva.
  Embora nós humanos tenhamos o costume de classificar o comportamento agressivo dos cães como simples e pura maldade, a agressão em si não está relacionada com nenhum sentimento de raiva nestes animais. Cães mordem, atacam, ou ameaçam outros seres para defender seu território, sua posição hierárquica, sua comida, para garantir suas chances de cruzar com uma fêmea e perpetuar a espécie, por medo, para proteger seus filhotes ou para caçar. A escolha cuidadosa do filhote, a socialização, e um bom trabalho de obediência são as melhores ferramentas para se evitar este tipo de problema. A forma mais comum de agressão de cães domésticos contra seus donos é justamente por dominância, que na maioria das vezes é desenvolvida sorrateiramente sem que os donos percebam os erros que estão cometendo e os riscos que estão correndo. Vamos dar alguns exemplos.

Agressão por dominância:

Os cães são animais sociais e nenhum deles espera igualdade. Para o cão o importante é saber qual é a posição hierárquica de cada um da família em relação aos outros, e a própria posição dele. Se perceber que ninguém exerce a liderança do grupo ou exerce sem firmeza e consistência, ele terá o maior prazer em ocupar esta posição. A liderança da matilha não é trabalho fácil para um cão, sendo o líder, ele não pode descansar um minuto pois será o responsável pela guarda e proteção de todos os membros do grupo e por manter todos os membros, você e a sua família, nos seus devidos lugares. Ele não irá aceitar desafios e insubordinação tais como acordá-lo da sonequinha, tirá-lo ou simplesmente sugerir que ele saia de onde estiver, chegar perto da pessoa preferida dele, passar perto da comida ou da cama dele mesmo que ele não esteja lá, ou simplesmente ficar de pé ao seu lado e encará-lo nos olhos sem que haja conseqüências, algumas vezes graves! A maioria dos casos de agressão por dominância ocorre em machos e alguns cães possuem uma predisposição genética que é demonstrada desde cedo. Se corrigidos a tempo desistem de ser o líder mas vez por outra podem tentar medir forças novamente com você. Agressão por dominância é coisa séria e deve ser resolvida o mais cedo possível com um bom trabalho de obediência que vise estabelecer a liderança do dono.

Agressão por possessividade e competitividade:

Este é o tipo de agressividade mais comum entre cães do mesmo sexo que moram na mesma casa ou entre cães e crianças da família. Diferente da agressão por dominância, este é tipicamente um assunto entre "irmãos". Para os cães as crianças são como irmãos com quem precisam disputar uma posição, os adultos devem reforçar a posição delas como superiores e nunca deixar sem supervisão crianças junto com cães. É muito importante as crianças aprenderem desde cedo como tratar um cão com respeito.

Agressão por medo:

Ao contrário da agressão por dominância o cão morde por medo e submissão excessiva. É um tipo de agressão comum em cães que foram pouco socializados e que estranham tudo o que é novo. Também acontece com freqüência em cães que são maltratados ou que sofreram algum tipo de trauma. O melhor é prevenir expondo o filhote a diferentes ambientes, pessoas, sons, objetos e sempre tornar essas experiências prazerosas. Quando apresentar sinais de agressividade por medo, o melhor é procurar um profissional para identificar sua fonte e desenvolver um trabalho com o objetivo de minimizar o problema.

Agressão por proteção territorial ou maternal:

A agressão territorial é geralmente apreciada pelos donos e muitas vezes estimulada. Embora seja uma ferramenta valiosa para a guarda de nossas residências e propriedades, a agressão territorial pode estar associada com dominância ou medo e pode se tornar um perigo se estiver fora de controle. A agressão por proteção maternal está relacionada com um hormônio que precede o cio, chamado progesterona. Sua produção se estende por aproximadamente dois meses nas cadelas que não foram fecundadas e, para as que tiveram filhotes, por mais dois meses após o parto. Algumas fêmeas chegam a apresentar todos os sinais de uma falsa gravidez e tomam certos objetos como se fossem seus filhotes defendendo-os como loucas.

Agressão entre machos:

Este tipo de agressão é muito raro ocorrer entre fêmeas e sua origem parece estar ligada à necessidade de se eliminar a concorrência e assim garantir a propagação das características genéticas do indivíduo, são os típicos machões. Ocorre principalmente quando há uma cadela no cio nas imediações. A castração pode resolver o problema.

Agressão predatória:

Esse tipo de agressão é raro em cães domésticos e é dirigida contra outras espécies, tais como gatos, ovelhas ou coelhos. Muito raramente vai ocorrer se o cão for socializado com o outro animal. Assim, dificilmente um cão que foi criado com um gatinho tentará matá-lo Algumas raças de caça são desenvolvidas com um alto grau de agressão predatória.

Agressão por aprendizado:

Este é o caso de cães que são treinados para serem agressivos. Quando treinados de maneira adequada estes cães são exemplares, podem ser afagados por crianças e andar no meio de uma multidão sem demonstrar o menor sinal de agressividade, mas no segundo seguinte, sob comando, são capazes de atacar e imobilizar uma pessoa com a precisão de uma arma de fogo. Treinar cães para ataque sem que todos os aspectos de socialização, genética e controle sejam observados é muito perigoso e nem todo cão tem o perfil necessário para isso. Tanto o cão quanto o dono têm que ser equilibrados, tranqüilos, sociais, inteligentes e controlados. Infelizmente nem todos têm essas características e muitas vezes os cães são maltratados e surrados para se tornarem mais agressivos. O resultado é o que a gente vê na imprensa, cães que atacam o próprio dono ou pessoas que passam pela rua, algumas vezes resultando em morte. Há também cães que são estimulados pelos donos para atacar outros cães ou até participar de rinhas, um absurdo!

Agressão por causa desconhecida:

Ainda que raros, existem casos em que cães voltam-se contra os donos ou pessoas que eles conhecem, sem que haja nenhum motivo aparente. Quase que de uma hora para outra, estes bichinhos, sempre calmos, educados e obedientes, tornam-se perigosíssimos, rosnando, mordendo ou tentando atacar qualquer um que esteja por perto, para, no minuto seguinte, voltar ao normal. São casos que não estão relacionados com dominância, medo, proteção, doenças ou nenhuma outra causa conhecida, sua origem parece estar profundamente ligada a genética. Esse problema que é conhecido como "Síndrome da avalanche de ódio" e não existe uma cura para este tipo de agressividade. Nos casos em que os ataques são freqüentes e representam perigo para as pessoas, a única solução humana é a eutanásia pois manter o cão preso, isolado ou acorrentado o tempo todo é muito mais cruel.

Fonte: www.adestradorpessoal.com.br

26 de novembro de 2009

FIDELIDADE !!! Raro entre os homens ...

25 de novembro de 2009

Você amaria desse jeito ???


Seu animal de estimação nunca irá te abandonar ...
E você, é capaz de fazer o mesmo ???

DIGA NÃO AO ABANDONO DE CÃES

24 de novembro de 2009

Quantas palavras os cães entendem?

por Jane McGrath - traduzido por HowStuffWorks Brasil

"Eu vou ensinar 100 palavras ao meu cão" (I'll Teach My Dog 100 Words), diz o garoto na história infantil que leva esse título. Mas ele pode fazer isso? Os donos de cães adoram falar sobre a inteligência canina. Por isso, para eles não chega a ser uma surpresa que pesquisas confirmem que os cães têm uma profunda capacidade mental. Porém, quanto da nossa linguagem os cães realmente compreendem?



Idoso falando com cãoCollection/Getty Images
Os cães podem nos entender quando falamos com eles ou estamos apenas perdendo nosso tempo?

Com certeza, a maioria dos cães compreende o básico: "pegue", "sente" e "fique", mas, se você tiver motivação e paciência, provavelmente poderá ensinar ao seu cão até mesmo mais do que 100 palavras. Stanley Coren, um psicólogo que fez uma quantidade significativa de pesquisas sobre a inteligência canina sugere que o cão treinado conhece cerca de 160 palavras [fonte: Coren (em inglês)]. Alguns cães até possuem um vocabulário tão vasto quanto o dos bebês humanos.
Pelo menos desde os anos 70, quando os pesquisadores treinaram com sucesso chimpanzés para usar e ler palavras em uma linguagem de sinais, nós sabemos que a linguagem, em um sentido amplo do termo, não é exclusividade dos humanos. Os animais têm potencial cerebral para compreender a linguagem humana e usar suas próprias linguagens de formas surpreendentemente profundas. Sabemos que os papagaios podem ser treinados para falar palavras humanas. E cães reagem à palavra "passear" abanando o rabo.

Capacidade de compreensão de linguagem de um cão

Após ter sido apresentado em um programa de televisão por sua capacidade de compreender 200 palavras, um border collie chamado Rico intrigou alguns pesquisadores no instituto Max Planck. Esses pesquisadores questionavam se poderiam levar Rico a executar alguns experimentos a fim de descobrir até onde poderiam estender sua habilidade com as linguagens. A resposta: surpreendentemente longe.
Em um primeiro momento, os pesquisadores quiseram verificar se Rico, em um ambiente controlado, realmente conhecia 200 palavras. Para isso, eles usaram 10 objetos que Rico conhecia. Ao comando verbal de seu dono, eles pediram para ele pegar um item específico de uma sala separada. Rico se saiu muito bem nessa tarefa, mas os pesquisadores queriam desafiá-lo ainda mais. Em seguida, eles escolheram um novo item, um que Rico nunca havia visto em sua vida, e o colocaram na sala entre os itens familiares. O dono pediu o novo item pelo nome, e eis que Rico trouxe o novo item.
Os pesquisadores executaram esse teste diversas vezes, sempre pedindo um novo item, e viram que Rico, em 70% das vezes, levava o item correto. Isso demonstrou que o cão não apenas tinha um grande vocabulário, mas também sabia como usar o processo de eliminação.
Impressionados, os pesquisadores fizeram com Rico um teste ainda mais difícil. Eles queriam descobrir se o cão poderia lembrar dos itens que aprendeu no experimento depois de apenas uma exposição, um processo chamado de mapeamento rápido, que as crianças são capazes de fazer facilmente. Um mês depois de Rico ter provado suas capacidades de linguagem no laboratório, os pesquisadores o trouxeram de volta. Dessa vez, eles colocaram um dos novos itens (que Rico pegou corretamente no mês anterior) em uma sala com quatro itens familiares e outros quatro não-familiares. Quando o seu dono pediu, Rico conseguiu pegar corretamente o item em 50% das vezes. Embora possa não parecer nada notável, para os pesquisadores foi muito, pois essa taxa de sucesso é comparável à de uma criança de 3 anos.
Porém, comparar ou não a "compreensão" que um cão tem de uma palavra com a compreensão de uma criança é outra história. A fim de tratar dessa questão, deveremos ter uma base melhor sobre como funciona a linguagem e faremos isso na próxima página.


 
O "Efeito Hans Esperto"


No início do século 20, o alemão Wilhelm von Osten disse que seu cavalo, Hans Esperto, possuía habilidades fantásticas: ele não apenas entendia palavras, mas também podia fazer aritmética. Supostamente, Hans Esperto batia com seu casco o número correto de vezes para responder às questões matemáticas. As pessoas iam testar as notáveis declarações de von Osten apenas para ver se, de fato, o cavalo respondia precisamente. Como isso era possível? O psicólogo Oskar Pfungst investigou o assunto para descobrir que quando Hans Esperto respondia às perguntas, ele na verdade apenas respondia às sutis pistas inconscientes das pessoas. Apesar de não poder realmente fazer a aritmética, a habilidade de Hans Esperto certamente era impressionante.



Então, como sabemos se o efeito Hans Esperto não está funcionando com Rico? Rico conseguiu encontrar o objeto solicitado em uma sala afastada (com seu dono fora de vista), e isso convenceu os pesquisadores de que o cão não podia estar apenas adivinhando pistas físicas de seu dono.

O que significa para os animais entender palavras?

Quando as crianças aprendem a linguagem, elas começam associando sons a objetos ou a idéias. Por exemplo, se uma criança ouve a palavra "mamadeira" toda vez que lhe dão uma mamadeira, ela vai acabar aprendendo a conectar o som da palavra ao objeto. Dessa forma, as crianças entendem as palavras antes de aprender a expressá-las. Alguém poderia dizer que o mesmo acontece com os cães. Os cães só não chegam ao próximo passo: falar. Porém, comparar ou não a "compreensão" que um cão tem de uma palavra à compreensão de uma criança é outra história.
bebê pegando uma garrafa
Marcy Maloy/ Digital Vision Collection/Getty Images
A maneira como o bebê aprende a palavra "mamadeira" é semelhante, em alguns aspectos, à forma de um cão
aprender as palavras

Quando uma criança aprende uma palavra como "lápis" ela associa a palavra ao conceito de um instrumento de escrita em uma variedade de maneiras (chegando a cometer o engano de chamar uma caneta de "lápis" depois de ver alguém usando uma para escrever). Por outro lado, os cães provavelmente aprendem a palavra "caneta" como um som que desencadeia uma resposta: "traga-me a caneta e eu te darei um petisco", por exemplo.
Como os cães muito provavelmente não compreendem conceitos abstratos, eles não podem entender as palavras que se referem a tais conceitos. Por exemplo, humanos entendem idéias como "amor", "ódio", "crenças" e "descuido". Essas idéias não são necessariamente relacionadas a um objeto ou a uma ação específica. Idéias que se referem a coisas específicas são chamadas de conceitos concretos. Então, quando dizemos aos cães que os amamos, isso provavelmente não signifique tanto para eles quanto a palavra "petisco". Algumas pessoas podem dizer que até encontrarmos uma maneira de interpretar a mente de um cão, não poderemos dizer em definitivo se os cães entendem ou não conceitos abstratos. Até onde sabemos, os cães só compreendem palavras que se referem a coisas concretas.
Podemos dizer que os cães entendem a linguagem? Isso depende da definição de linguagem, que é discutível. Se a linguagem indica o processo de comunicar um estímulo particular (uma palavra) para produzir uma determinada reação, então os cães definitivamente compreendem a linguagem. Porém, para muitos lingüistas - pessoas que estudam a linguagem - a definição apropriada de linguagem deve ser aprofundada.
Alguns lingüistas acreditam que a linguagem precisa de sentenças com sintaxe. A sintaxe se refere à forma com que as palavras se relacionam entre si em uma frase, baseadas em um sistema de regras estruturadas, como a ordem das palavras. Por exemplo, apesar de ambas as frases possuírem as mesmas palavras, a frase "o cão morde o homem" significa o oposto de "o homem morde o cão". Seguindo essa definição mais rígida de linguagem, os cães não compreendem linguagem porque não há motivos para acreditar que eles compreendam as frases dessa forma. Mesmo os bebês podem diferenciar as partes do discurso, como verbos e substantivos, o que um cão provavelmente não consegue [fonte: Kaminski]. Alguém pode dizer que, se os cães não podem usar a sintaxe como as crianças, então eles não podem realmente entender uma palavra porque eles não entendem como ela se relaciona a outras palavras.
Mas se os cães realmente não podem compreender a linguagem como os humanos, por que eles parecem nos entender tão profundamente? Certos estudos mostram que os cachorros reconhecem os gestos humanos como pistas melhor que outros animais, como os macacos de grande porte [fonte: Hare]. Assim, quando os cães parecem compreender nossas palavras, eles na verdade devem apenas estar lendo a nossa linguagem corporal ou nosso tom de voz.
 Fonte: UOL bichos

Campanha incentiva levar animal de estimação para o trabalho

Campanha implementada em diversos países incentiva os funcionários a levarem seus animais ao ambiente de trabalho.
Estudos e pesquisas científicas feitas na Europa, Canadá, África do Sul e EUA têm mostrado que os animais de estimação são excelentes armas contra o estresse. A constatação é válida, inclusive, para acalmar os ânimos no ambiente de trabalho. Não é à toa que nesses locais acontece anualmente o “Take your dog to work day”, dia em que os funcionários de diversas empresas têm permissão de levar seus pets ao ambiente de trabalho.
O dia de levar o cão ao trabalho também foi comemorado na redação do jornal The Guardian Crédito: Reprodução The Guardian / Frank Baron
O dia de levar o cão ao trabalho também foi comemorado na redação do jornal The Guardian Crédito: Reprodução The Guardian / Frank Baron
A ideia surgiu no Reino Unido, em 1996, chegando aos Estados Unidos e Canadá em 1999. O objetivo da criação do dia, segundo os organizadores, é celebrar o companheirismo dos cães e também incentivar a adoção de animais de abrigos. Atualmente, milhares de empresas fazem parte do “Take your Dog to work day”, inclusive, a multinacional Google Inc.
De acordo com o jornal “The Guardian”, o evento, que em setembro, comemorou seu aniversário de 13 anos, também tem cunho social. No Reino Unido, os funcionários são estimulados a oferecerem alguns minutos de afago ao seu pet em troca de uma libra. Todo o dinheiro arrecadado é doado a ONG Cruz Azul, responsável por cuidar de diversos abrigos de animais.
No Brasil, as empresas vêm aderindo ao programa aos poucos, mas preferem adotar um bichinho como mascote em vez de permitir que seus funcionários os tragam ao ambiente de trabalho. Mas de acordo com um levantamento da Associação de Fabricantes Americanos de Produtos para Animais, milhões de norte-americanos acreditam que a presença dos animais de estimação ajuda a reduzir as faltas ao trabalho e estimula o entrosamento entre funcionários. Com uma justifica dessas, a expectativa é que muito em breve essa mania também pegue no Brasil.
Fonte: UOL Bichos

Latidos excessivos - como resolver o problema

Resolvendo o problema
É importante que, antes de se tentar resolver o problema por contra própria, consulte-se um médico veterinário especialista em Comportamento Animal. Afinal, para que haja sucesso no tratamento, é imprescindível o conhecimento de um profissional apto. Ele avaliará não só o problema dos latidos, mas o animal como um todo. Seus comportamentos habituais, temperamento, relacionamento familiar (socialização) e, principalmente, o ambiente onde vive.
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Usualmente dito dentro da medicina humana ou veterinária, é cabível o uso do clichê “cada caso é um caso”. Assim, dependendo, por exemplo, da duração do problema, mais de um tipo de latido excessivo pode estar ocorrendo e diversas podem ser as motivações do animal para desencadear o comportamento. Avaliando por outro aspecto, em se tratando de um cão mais idoso (e.x. 11 anos) que recentemente manifestou o problema, deve-se desconfiar de uma alteração neurológica relativa à senilidade. Já um cão jovem que late em excesso somente na ausência do dono, pode estar sofrendo de ansiedade decorrente da separação.
Em ambos os casos, o médico veterinário solicitará exames laboratoriais que antecederão a terapia, através de medicamentos. Concomitantemente, irá avaliar e recomendar modificações no ambiente, ale de técnicas de modificação comportamental.
Geralmente, depois de definidas as principais motivações do problemas (por exemplo: chamar atenção, defesa de território, proteção à pessoas, medo, ansiedade, solidão, brincadeira, trabalho, facilitação social senilidade); o especialista recomendará o tratamento adequado.
As principais medidas gerais são:
- Promover/aumentar atividade física do cão;
- Promover/aumentar estimulação mental ao cão, principalmente nos horários onde os latidos são mais excessivos;
- Recompensar o cão (através de elogios, carinho e até petiscos), quando está quieto;
- Não punir latidos. (E sim, utilizar equipamentos para interrompê-los de forma despersonalizada, tais como coleiras anti-latido).
- Não oferecer brinquedos, petiscos, carinho ou até conversa; na tentativa de acalmar o cão que late excessivamente.
As principais medidas específicas dependerão de:
- Quais as motivações para desencadear o problema que já foram definidas pelo profissional.
- Por exemplo, Caso 01: latidos excessivos em decorrência de territorialidade. Deve-se tentar também diminuir as chances de defesa de território; mantendo as cortinas fechadas, de modo que o cão não perceba a aproximação de estranhos.
- Caso 02: situação de ansiedade. Trabalhos de relaxamento, através de massagens e prática de exercícios de atenção, serão ferramentas valiosas.
- Caso 03: latidos excessivos em decorrência de excitação. Deve-se ensinar ao cão comportamentos alternativos (ex: sentar, deitar), incompatíveis com o latido. Tais comportamentos serão solicitados ao cão em situações de excitabilidade.
Apesar de diversas possibilidades de tratamento, latidos excessivos constituem um problema comportamental bastante difícil de ser extinto.
Fonte: http://www.clubeshihtzu.com.br/todas/materias/latidos-excessivos-como-resolver-o-problema 

17 de novembro de 2009

Novo estudo estipula que técnicas baseadas no "cão alfa" causam mais danos do que ajudam

POR SOPHIA YIN Março 9, 2009
 
“ Os clientes, um casal reformado, tinham um Rodesian Ridgeback de 6 anos macho esterilizado que era agressivo com outros cães” descreve a Dr. Jennie Jamtgaard, uma especialista em comportamento animal e instrutora no Colégio de Medicina Veterinária da Universidade de Colorado. “Eles tinham visto o Encantador de Cães com o Cesar Millan e visto o Millan a colocar cães agressivos com o seu grupo de cães e segurá-los no chão se estes mostrassem agressão. Então eles trouxeram o cão deles para o parque e basicamente inundaram o cão (emergiram-no na situação que induzia agressão)”.

Não surpreendentemente, não chegaram muito longe. “A dona estava a tentar fazer com que o cão ficasse deitada enquanto ela pisava a trela, enquanto outros cães vinham e cheiravam-no. O seu cão rosnava e os outros cães rosnavam de volta, e o cão dela (que pesava provavelmente tanto como a dona) começou a atirar-se aos outros e ela não conseguiu segurá-lo. Então ela foi mordida, enquanto tentava separar uma luta que ela mesma tinha provocado. Ela nunca teria conseguido fazer um alpha roll mesmo que quisesse, embora ela tenha lamentado a sua falta de capacidade para ser o líder da matilha”.

Neste caso a mordida foi um acidente. Mas nem sempre é assim.

Jamtgaard descreve outro caso, de um cruzado de Pastor Australiano com agressão severa (atirar-se, rosnar e ladrar) direccionada a outros cães sempre que os via, nem que fosse a vários metros de distância:

“ O cão era ótpimo com pessoas, e nunca tinha sido agressivo com pessoas antes desta mordida. Os donos assistiam a todos os episódios de Millan e lidavam com o seu cão de uma forma completamente baseada em punições. Eles pensavam que era isto que eles eram suposto fazer, mas sentiam-se desconfortáveis e frustrados. Eles tentavam repetidamente submeter o seu cão fisicamente sempre que ele era agressivo, uma técnica que eles empregavam já há meses. Eles admitiram que as coisas não estavam a melhorar, mas não tinham ideia do que fazer. Finalmente, numa loja de animais, o cão rosnou e lançou-se e quando a dona – grávida de 5 meses na altura – tentou forçar o cão a um alpha roll, foi mordida no braço. A mordida deixou marcas da profundidade dos dentes. Foi aí que eles me chamaram”.

ACIDENTES COM MORDIDAS NÃO SÃO SURPRESA

Infelizmente, estes incidentes com mordidas não são supreendentes. De acordo com um estudo veterinário publicado no Jornal de Comportamento Aplicado Animal (2009) se você for agressivo, o seu cão será agressivo também.

Meghan Herron, DVM, autora do estudo diz, “Por toda a nação, a razão principal pela qual as pessoas levam os seu cães a um veterinário comportamentalistas é para tratamento de comportamentos agressivos. O nosso estudo demonstra que muitos métodos confrontacionais, quer sejam olhar fixamente para os cães, bater neles ou intimidá-los através de manipulação física, fazem muito pouco no sentido de corrigir comportamentos inadequados e podem de facto desencadear respostas agressivas”.

Na realidade, o uso de tais técnicas de treino confrontacionais podem provocar medo no cão e levar a uma agressão defensiva direccionada à pessoa que adminstra a acção aversiva”.
Para o estudo, Herron, Frances S. Shofer e Ilana R. Reisner, veterinários do Departamento de Estudos Clínicos da escola de veterinária na Universidade da Pensilvania, produziram um questionário com 30 questões a donos de cães que usaram os serviços de comportamentalistas na veterinária de Pensilvania. No questionário, os donos dos cães eram perguntados como é que tinham previamente lidado com os comportamentos agressivos, se existira um efeito positivo, negativo ou neutro no comportamento do cão e se as respostas agressivas resultavam dos métodos que eles haviam usado. Os donos também foram questionados onde haviam aprendido as técnicas que tinham aplicado. 140 questionários foram efectuados.

ALGUMAS TÉCNICAS DESENCADEIAM AGRESSÃO

A maior frequência de comportamentos agressivos, ocorreram em repostas a intervenções aversivas (ou punitivas), mesmo quando esta intervenção era indirecta:

• Bater ou dar pontapés no cão (41% dos donos reportaram agressão)
• Rosnar ao cão (41%)
• Forçar um cão a dar algo que tem na boca (38%)
• Alpha Roll (forçar o cão a ficar deitado e mantê-lo deitado) (31%)
• Deita dominante (forçar o cão a ficar deitado de lado) (29%)
• Agarrar o cachaço ou focinho (26%)
• Fixar o olhar no cão (olhar fixamente parao cão até que este olhe para o outro lado) (30%)
• Esguichar o cão com água (20%)
• Gritar “Não” (15%)
• Exposição forçada (forçar um cão a enfrentar o estímulo que assusta o cão – chão, barulhos ou pessoas) (12%)

Em contraste, métodos não aversivos resultaram numa muito menor frequência nas respostas agressivas:

• Treinar o cão a sentar sempre que quer alguma coisa (apenas 2% reportaram agressão)
• Recompensar o cão por manter contacto visual (2%)
• Trocar um item que tem na boca por um pedaço de comida, na vez de forçar a dar (6%)
• Recompensar o cão por olhar para o dono (0%)

QUEM USA TÉCNICAS BASEADAS EM PUNIÇÕES?

“Este estudo sublinha o risco de técnicas de treino baseadas na dominância, que foram tornados populares por programas de televisão, livros e advocadas por outras fontes de treino canino”, diz Herron.

Por exemplo, o Encantador de Cães com Cesar Millan - o famoso programa da National Geographic – rotinamente demonstra “alpha rolls”, “deitas dominantes”,e exposição forçada e mostra Millan a prender cães e administrar correções físicas de forma a retirar posessões valiosas dos mesmos.

Tal como os seus antecessores, o livro “Divine Canine” dos Monges de New Skete focam-se em corrigir comportamentos “maus” usando estranguladoras e coleiras de bicos na vez usar técnicas provadamente eficazes e não aversivas.

Estas fontes atribuem comportamentos indesejados ou agressivos nos cães à vontade do cão de ganhar status social ou a uma falta de dominância por parte do dono. Aqueles que apoiam estas técnicas sugerem portanto que os donos estabeleçam o papel de alpha ou líder.

Mas a veterinária comportamentalistas e a Sociedade Veterinária Americana de Comportamento Animal (AVSAB), através da sua posição no artigo “O uso da teoria da dominância na modificação comportamental animal” – atribui comportamentos indesejáveis ao reforço de comportamentos indesejados e à falta de consistência no reforço dos comportamentos desejados.

Herron afirma ainda, “Estudos acerca de agressão canina na última decada mostram que a agressão canina e outros problemas comportamentais não são o resultado de um comportamento dominante ou da falta de “status alpha” dos donos, mas sim do resultado de medo (auto-defesa) ou problemas intrínsecos de ansiedade. Técnicas aversivas podem desencadear respostas agressivas nos cães porque podem aumentar esse medo e excitação no cão, especialmente naqueles que já estão na defensiva”.

OS DONOS MUITAS VEZES NÃO PERCEBEM A LIGAÇÃO

Herron aponta que, curiosamente, nem todos os donos que reportaram uma resposta agressiva relacionada com técnicas aversivas, sentiram que a o método teve um efeito negativo no comportamento do cão. Por exemplo, enquanto que 43% dos donos que batiam ou deram pontapés no cão reportaram agressão direccionada a eles como resultado dessa técnica, apenas 35% dos donos sentiram que a mesma teve um efeito negativo.

Herron explica que um motivo pelo qual os donos tiveram dificuldade em fazer a ligação é que as técnicas aversivas podem temporariamente inibir comportamentos reactivos ou indesejados – parecendo então que o comportamento melhorou – embora não seja um efeito a longo prazo. Em adição, donos podem não reconhecer respostas medrosas não agressivas como reacções às correções e podem sentir que a técnica foi de facto eficaz naquele contexto. No entanto, aumentar o medo do cão, pode também aumentar a agressão defensiva na mesma e noutras situações.

QUE MÉTODOS PODEM ENTÃO SER USADOS?

Estes resultados salientam a importancia de usar métodos de treino positivos e outros métodos não aversivos quando se trabalha com cães, especialmente com aqueles que detêm já uma história de agressão. Na realidade, métodos não aversivos, que se focam em recompensar comportamentos desejados e mudar estados emocionais do cão, funcionam muito bem em cães agressivos.
 
Mas então e o que aconteceu ao Pastor Australiano e ao Rhodesian Ridgeback de que falamos no início?
 
Diz Jamtgaard acerca dos seus casos: “O pastor australiano melhorou dramaticamente na nossa consulta, estando calmo durant situações cujos donos nunca tinham assistido antes, tais como os cães dos vizinhos a ladrarem a apenas alguns metros de distância. Eu penso que ver o que se consegue com apenas alguns minutos de trabalho usando uma técnica diferente, deu-lhes esperança.

No espaço de 4-6 semanas, eles começaram a levar o seu cão em passeios normais, com cães a passarem a distâncias “normais”. Eu continuei a seguir o desenvolvimento por telefone com os donos quase diariamente no início e depois semanalmente durante 3 meses. Eles sentiam-se tão bem que tratavam o cão de forma diferente (com mais paciência e carinho). O dono agora compete com o seu cão em competições de puxar pesos e pode estar em contacto directo com outros cães mesmo durante as competições e na rua, enquanto que antes, o cão era reactivo a vários metros de distância”.

Este comportamento calmo continuou muito depois dos primeiro meses de treino, diz Jamtgaard,

“Eu vi a dona dois anos depois do tratamento, com um filho, e ela disse-me que tudo continuava bem”.

“O casal de reformados com o Rhodesian Ridgeback também atingiram os seus objectivos em cerca de 6-8 semanas”, diz Jamtgaard. “Eles foram capazes de caminhar o seu cão com segurança e mantê-lo calmo e controlado quando encontrava outros cães. O cão sentava-se enquanto eles falavam com donos de outros cães. Eles levam-no num Gentle Leader, mas isso ajuda com a questão da segurança relativamente ao seu peso. Aproximadamente 6 meses após o tratamento, tudo continuava bem com o cão”.

Dominância - O mito


A teoria da dominância e o facto de que a mesma à luz de muitos treinadores, cientistas, comportamentalistas, etólogos e biólogos e donos de cães é na realidade uma teoria ultrapassada, sem fundamento científico actual, não é segredo. A questão surge para alguns como controversa e polêmica, mas não é nova, nem revolucionária.

Alexandra Semyonova (2003) autora do estudo acerca da organização social canina afirma no seu estudo:

"A teoria da dominância está desesperadamente a necessitar de uma substituição. Schenkel protestou no instante que a teoria foi usada para explicar a organização social de lobos, mas por algum motivo, as pessoas ignoraram-no. Não demorou muito a que o mesmo mito fosse aplicado aos cães. Nem sequer podemos chamar a isto má aplicação da ciência, porque na realidade não é sequer ciência."

Só porque algo desafia aquilo que sempre ouvimos dizer e como tal tomamos como certo, não quer dizer que isso seja a verdade imutável. Aliás não existe tal coisa. A ciência e o conhecimento estão em constante mutação. O que é tomado como certo pode ser provado diferente no futuro. No entanto, o que está provado cientificamente é tido como correcto, até prova em contrário.

Porque é que os treinadores positivos “enchem a boca” com a palavra ciência?

Porque esta é a única que pode dar-nos a informação correcta e actualizada. Num mundo cada vez mais pequeno, em que opiniões se dividem em tantos assuntos, como podemos discernir o certo do errado?
Em séculos passados acreditava-se que a terra era plana e o sol girava em torno da Terra. Tal era a certeza desses conhecimentos que quem disesse o contrário era tido como louco. No entanto, com o desenvolver dos estudos, da ciência e do desenvolvimento de novas teorias, ficou provado que a Terra era redonda e que esta rodava em volta do Sol e não o contrário. E até hoje assim é. Como sabemos? Porque a ciência nos dá essa certeza.

Patrick Hurley escreveu:

"Chamamos, no entanto, a atenção para que dizer que uma crença está justificada não é dizer que é de certeza absoluta verdadeira. Como vimos todas as crenças que têm origem na ciência são na melhor das hipóteses tentativas. Mas essas crenças são as melhores que por agora podemos ter. Do mesmo modo, dizer que uma crença não está justificada não é dizer que é absolutamente falsa. É muito possível que uma crença que se funda hoje na superstição possa amanhã fundar-se na ciência. Mas essa crença não merece aquiescência hoje."


Distinguir ciência da superstição não é preocupação fútil de filósofos de poltrona, como alguns sugeriram, mas uma questão vital para o futuro da civilização."


A teoria da dominância, foi colocada em causa, quando foram feitos estudos acerca da interacção social entre cães e entre lobos. Os vários estudos demonstraram que não só os lobos não detêm uma hierarquia linear, como outros estudos demonstraram que a hierarquia ou organização social entre os cães se diferenciava totalmente da dos lobos.

Surgiu uma nova teroria. A teoria de que os cães, não se relacionam com os humanos da mesma forma que se relacionam entre si, muito menos, que estes se comportam como os lobos.

A capacidade dos lobos prociarem com os cães (coisa que só acontece em ambientes extremamente controlados e artificiais) ou o DNA do cão ser idêntico ao de um lobo, não justifica, nem prova que os cães se comportam como lobos. Muito menos vem justificar o porquê de algumas pessoas teimarem em imitar cães e lobos para conseguirem conviver com os seus animais.

Breno Esposito no seu website acerca da origem do cão doméstico escreve:

“Na verdade, todos os membros do gênero Canis (lobos, coiotes, chacais e o cão selvagem africano) podem cruzar entre si, em cativeiro, gerando descendência fértil. Portanto, se poderia perguntar, "Então, todos eles são da mesma espécie?". A resposta, entretanto, é não. Eu perguntei isso ao corpo técnico do National Museum of Natural History, e a resposta que me deram era mais ou menos a seguinte: "Embora animais silvestres possam cruzar entre si em cativeiro, isso não implica que o façam na natureza. Portanto, não se aceitam registros de intercruzamento em cativeiro para estabelecer a "sinonimização" das espécies. Ou seja, o conceito de "espécie" leva em conta apenas àqueles cruzamentos que ocorrem na natureza, devidamente comprovados, e não em cativeiro.”

A genética por si só, não dita o comportamento de um animal e este é o facto mais importante de todos.

A genética não é um factor totalitário e único no desenvolvimento comportamental de nenhum animal. Obviamente que a genética desempenha um papel no carácter e temperamento de um cão. Por isso sabemos que os Border Collies podem ser óptimos cães de pastoreio, ou que os Rottweilers, podem ser bons cães de guarda. Tudo isto é resultado de características inerentes à raça e que são passadas de geração em geração. No entanto,quem já não se deparou com um Border Collie que não consegue pastorear, ou quem não conhece um Rottweiler que quer é lamber os visitantes todos? Porque é que isto acontece? Se a genética ditasse o comportamento estes casos não seriam possíveis....

Para além do factor genético existe uma lista de outros factores que em conjunto vão determinar que tipo de cão vamos ter. Factores como treino, socialização, educação, regras, etc. Se formos buscar um Border Collie e nunca oa treinarmos ou socializarmos este certamente não irá pastorear ovelha nenhuma, poderá querer atacar uma, ou fugir dela. A sua predisposição genética para o pastoreio s, não irá tornar um BC num óptimo cão de pastoreio, algo mais tem que existir.

Como tal, afirmar que porque a genética do cão e do lobo são idênticas, nós temos que olhar para o comportamentos dos lobos e aplicá-lo aos cães, está completamente errado, e só levará a problemas graves no relacionamento que detemos com os nossos animais de estimação.

Alguns defendem que o comportamento dos cães se assemelha ao dos lobos, mas apenas em alguns aspectos. As diferenças entre lobos e cães são imensas. Desde diferenças físicas desde diferenças comportamentais.

Pessoas como a Dra Patricia Macconnell - etóloga e a Dra. Sophia Yin - Veterinária doutorada em comportamento animal, ambas presentemente trabalham como treinadoras e especialistas em comportamento canino com grande reconhecimento mundial, estudaram e treinaram lobos e referem que os comportamentos do lobo em cativeiro são totalmente diferentes dos comportamentos dos nossos cães.


A maioria das pessoas que têm um cão em casa, pouco ou nada percebe realmente de cães. Ao dono de cão comum, pouco lhe interessa quem foi Konrad Lorenz ou e muitas poucas pessoas sabem ou precisam de saber quem é Thorleif Schjelderup-Ebbe o cientista que, em 1921 ao estudar galinhas, cunhou o termo hierarquia linear e que depois foi erradamente aplicada aos lobos e que incrivelmente ainda é defendida hoje em dia por muitos (apesar das evidentes provas em contrário).
 
 
No entanto a esses donos de cães é muitas vezes dito, que têm que lidar com o cachorro como se fossem líderes da matilha, á imagem dos lobos. Isto é tão rebuscado que toca o ridículo. A pessoa que tem dificuldades em ensinar o cachorro a fazer as necessidades no local correcto, tem que subitamente saber imitar o comportamento de um lobo alpha dentro de uma matilha???

Eu entraria em pânico se a minha convivência e relacionamento com os meus cães, dependesse unicamente da minha capacidade de copiar o comportamento de lobos, nem vou tão longe, se me disessem que teria que imitar a mãe do meu cachorro para ser bem sucedida a educá-lo e treiná-lo eu iria entrar em parafuso! Eu não tenho os reflexos, capacidades , sentidos apurados nem destreza comunicacional de um cão, e sinceramente nem prentendo ter, não preciso.

Dominância e desobediência estão de mãos dadas na boca de muitos treinadores tradicionais.
O cachorro que mordisca as mãos, está a fazer aquilo que é normalíssimo para ele, brincar, pois é assim que eles brincam, mordiscando tudo e usando a boca para explorar o mundo. Já os humanos nao brincam a morderem-se uns aos outros e a não ser que ensinemos ao cachorro como ele pode brincar connosco ele continuará a fazer aquilo que lhe é natural e saudável.

Agarrar no cachaço de um cachorro e berrar-lhe aos ouvidos, morder-lhe os beiços ou bater-lhe no lombo, para nomear algumas das sugestões que ouço e leio por aí, pode até fazer com que o cachorro pare o comportamento (temporrariamente e apenas porque o magoamos), mas também ensina o cachorro que brincar com os donos é má ideia, isto é acabamos de ensinar ao cão que não é permitido brincar com os donos – eu não consigo pensar em nada mais detrimental para o relacionamento e algo que eu pessoalmente odiaria, incutir a ideia ao meu cão que não pode brincar comigo.

Inibimos e castigamos um comportamento natural num cão. Ao castigarmos o cão não lhe estamos a ensinar nada. Estamos apenas a castigá-lo. O cão aprendeu que mordiscar nas mãos do dono resulta em algo desagradável e aversivo, mas não aprendeu o que fazer se quiser brincar com o dono.

Já para não falar nos cães que não vão tolerar este tipo de ameaça física e desenvolvem problemas comportamentais. Uns ladram aos donos, outros rosnam e outros mordem. O cão reage assim porque se está a defender, nos olhos do dono, confirma-se a dominância do cão, que não se deixa castigar silenciosamente.


Então porque será que tantas pessoas acreditam piamente que devemos imitar lobos e cães, quando o nosso relacionamento com os nossos cães, está tão longe daquele de um matilha de lobos ou cães?


Somos nós na realidade que controlamos os recursos todos. Nós é que damos de comer, abrigo, segurança, providenciamos interacções sociais, passeios, segurança, visitas ao veterinário, etc. O que tudo isto tem haver com lobos está para lá da compreensão lógica de qualquer um.

Eu NUNCA vi uma cadela a agarrar um cachorro pelo cachaço e abanar de um lado para o outro como forma de o ensinar nada. Isto não está documentado em lado nenhum! Nem faz sentido que assim seja, essa manobra, implica um perigo grande em magoar o cachorro que vai contra a natura da procriação e da perservação da própria espécie.

A única ocasião na qual podemos presenciar uma cadela a pegar num cachorro pelo cachaço é para transportá-lo de um local para o outro e isto normalmente ocorre quando os cachorros são muito pequeninos e o seu peso permite que a cadela faça isso, sem os magoar. Pegar no cachaço de um cachorro de 5 meses não é educação, é abuso.

As cadelas quando os cachorros magoam, muitas vezes “zangam-se” com eles. Dão uma rosnadela, e abocanham o ar, virando o focinho na sua direacção. Mas NUNCA nenhuma cadela (excluindo casos raros nos quais as cadelas maltratam e matam as crias) sequer tocam neles, porque mais uma vez isto seria um conflito com a preservação e protecção dos cachorros. Basta um “chega para lá”. Muitas cadelas, simplesmente levantam-se e saem do local.

Isto comparado com o nosso manuseamento físico e agressivos dos cachorros é uma diferença abismal. Para além de que não somos nem cães, nem as mães dos cachorros, nem temos as mesmas capacidades comunicacionais, reflexos e nem sabemos interpretar os sinais comunicativos caninos da mesma forma que os cães o fazem.

Estes comportamentos estão documentados em estudos feitos por pessoas que passaram as suas vidas a observar os cães e lobos a recolher dados concretos - David L. Mech efectuou um estudo de 30 anos a observar grupos de lobos no seu ambiente natural e vem colocar muitos mitos por terra. Continuar a basear as nossas interpretações dos lobos em estudos desactualizados e desacreditados é ignorância (no sentido de falta de conhecimento).

Qual o melhor animal para observarmos que nos dará uma compreensão correcta de como interagem e vivem os cães, do que observarmos os próprios cães? Se temos tantos cães para observar porque olhamos para os lobos??? Porque esta obsessão por um animal tão diferente do nosso cão? E que papel desempenha o ser humano como espécie diferente no meio disto tudo?

Somos espécies diferentes, e somos dotados de uma inteligência muito superior, que felizmente nos permitiu desenvolver métodos e técnicas de como educar e treinar os nossos cães, que funcionam e respeitam os mesmos. Dizer que a melhor forma de educar um cão é imitar uma espécie inferior à nossa é negar a nossa inteligência e a nossa superioridade.

Todos os dias milhares de pessoas lidam com os seus cães, usando estas técnicas. Nunca imitam nem cães, nem lobos e obtêm resultados melhores, na medida em que se abstêm de tentar ser aquilo que não são. Não correm o risco de serem mal interpretadas, apenas aplicam aquilo que resulta e constroem uma relação de amizade e cooperação com os seus cães. Afinal de contas temos cães em casa porque os domesticamos e porque estes são nossos companheiros, o fiel e melhor amigo do homem. Está na altura de começarmos também nós a retribuir e agirmos como se fossemos o melhor amigo do cão.

Esqueçamos os relacionamentos antagonísticos, controversos e as guerrilhas hierárquicas. Os nossos cães não passam o tempo a conjurar uma forma de subirem numa estrutura hierárquica que não existe.

Mesmo que existisse que interesse teria um cão em ser dominante sobre nós? A não ser que ele aprenda a ir ao supermercado comprar a ração e cozinhar para nós, a levar os nossos filhos à escola e a levar-nos ao médico quando estamos doentes, o maior conforto que o cão pode ter é precisamente saber que nós inadvertidamente e por defeito controlamos TODOS os recursos que realmente importam.

Os meus cães quando dormem no sofá fazem-no para estarem mais perto de mim e eu gosto, ou simplesmente porque é mais quente ou fofo que o chão. No verão o meu cão, acha que o melhor sítio para dormir é o chão fresco de azulejo da cozinha e eu não vou expulsá-lo do chão da cozinha e vou dormir para lá apenas porque o meu cão acha que é o local preferível!

Na realidade a extrapolação destes comportamentos é tal que a maioria nem vale a pena discutir ou argumentar.

A minha mensagem do ano de 2009 é apenas uma, nas palavras de B.F.Skinner:

"Não considere nenhuma prática como imutável. Mude e esteja pronto a mudar novamente. Não aceite a verdade eterna. Experimente." 

13 de novembro de 2009

Navegar é preciso !!! rsrsrs


"Navegar é preciso; viver não é preciso".
Fernando Pessoa

Panchito atualizando seu blog .... rsrsrs

12 de novembro de 2009

Deixe seu cão feliz: enriquecimento alimentar, ocupacional e cognitivo

O Enriquecimento Alimentar

Acrescentar desafios à refeição é proporcionar mais diversão ao cão. Esse é um enriquecimento muito eficiente e prático.

Sabor de Conquista

- Esconda a comida: em vez de servir ração num único comedouro, distribua-a em diversos potes menores e esconda-os em diferentes pontos da casa. Deixe o cão encontrá-los para comer.
- Ofereça alimentos “empacotados”: sirva a ração pondo-a alternadamente dentro de uma caixa de cartão vazia – pode ser de leite, de cereais matinais ou de pizza - e deixe o cão se divertir destruindo-a e comendo o conteúdo (lembre-se que haverá pedaços de caixa para recolher). Supervisione no começo. A brincadeira não é adequada para cães que engolem o cartão.

Enriquecimento Ocupacional

Ter o que fazer é tudo o que o cão precisa para não se tornar incômodo.
Roer: alivia a tensão
Roer: alivia a tensão
- Dê objetos para roer: mastigar e roer exercita os músculos da mandíbula, alivia tensões e distrai o cão. Ofereça objetos para esse fim, como ossos de nylon ou naturais, casca de coco verde, etc. Há cães que se divertem abocanhando um pneu velho deixado no chão. Uma simples caixa de papelão pode proporcionar bastante diversão (retire eventuais grampos e demais itens de metal). O interesse pode ser aumentado com recompensas postas nas partes ocas desses objetos. Por exemplo, ração pastosa no oco de um osso, deixando a mistura no congelador por 24horas; pedacinhos de petisco nas frestas de um osso de couro; guloseimas na parte interna do pneu. Objetos para roer e destruir não são recomendados para cães que vivem em grupo – podem causar disputas e agressividade;
- Pendure um objeto para ser agarrado: pendure uma corda presa com elástico resistente de modo que faça um efeito vai-e-vem quando o cão puxa e solta. O Brinquedo Home Alone (http://tinyurl.com/puxador) desempenha esse papel. Ou pendure um peneu velho para o cão agarrar e se pendurar (certifique-se de que agüenta o peso do cão).
- Instale uma portinhola: permita ao cão, que tem acesso ao interior e interior da casa, variar o ambiente sempre que quiser.
Providencie uma área livre para cavar: se o cão gosta de cavar, faça uma caixa de areia ou encha uma piscina infantil rasa com areia. Para tornar a escavação mais divertida, enterre vegetais ou frutas, como melão, maça, alface, abóbora, melancia, cenoura e salsão.

Problemas por falta de estímulos

A vida pobre em estímulos é responsável por diversos possíveis desvios comportamentais
- Agressividade;
- Ansiedade: agitação, destrutividade (roer móveis, objetos ou estragar o jardim), urinar ou defecar fora do lugar habitual;
- Apatia ou depressão;
- Automutilação: lambedura excessiva de uma ou mais patas, principalmente as dianteiras, ocasionando feridas, e mordedura das patas ou da calda;
- Busca exagerada por atenção: cães que andam o tempo todo atrás do dono, pedindo carinho ou trazendo brinquedos;
- Desordens alimentares;
- Desordens compulsivas: perseguir sombras, aves, moscar, brilhos, etc;
- Excesso de energia acumulada;
- Fobias;
- Latidos em excesso.
- Ofereça um local para o cão se molhar: se ele gosta de água, encha uma piscina infantil. Para tornar mais atraente, ponha algo flutuante como brinquedos, petiscos, pedaços de cenoura ou uma maçã inteira. Supervisione enquanto cão se diverte. Instale a piscina em local não acessível livremente pelo cão, para evitar acidentes. Se o cão gostar de água e de cavar, alterne semanalmente água e areia. Uma boa opção para oferecer atrações flutuantes é usar um balde.
- Dê-lhe um bicho de pelúcia: ter um objeto como uma bola ou um bichinho de pelúcia ajuda muitos cães em diversas situações, como por exemplo, quando não estão entendendo a comunicação com seus donos ou quando sentem-se amedrontados ou ansiosos. Cuidado com cães dominantes e possessivos – eles podem usar esses objetos para reforçar a dominância perante os donos. E atenção com pequenas peças, como olhos e ponta do nariz. Devem estar firmemente fixadas,. Depois de o objeto ficar “velhinho” ou sujinho, substitua-o gradativamente por outro semelhante.

Enriquecimento cognitivo

Aqui você estimula a mente o cão
Treinar com reforços positivos: excelente enriquecimento
Treinar com reforços positivos: excelente enriquecimento
- Treine comandos e truques com o cão: o cão interage, se diverte e ganha prêmios. Um canal de comunicação é aberto com o animal, ele se torna melhor adaptado ao convívio humano, cumpre tarefas e sua memória é trabalhada. Nas aulas, ele ainda tem contato com outros cães e pessoas e aprende que você está no comando. Para os comandos não serem esquecidos, incorpore-os nas atividades diárias. Por exemplo: só sirva a comida depois de ele obedecer o “senta” ou “deita”, comande “fica” antes de ir pegar a coleira para passear, etc. O treinamento por reforços positivos é considerado um excelente enriquecimento ambiental.

Para detectar gostos e afinidades do seu cão

Por meio de observação e de interações sociais e de brincadeiras controladas por um adulto supervisor, é possível conhecer as preferências do cão. Pode-se também fazê-lo “escolher” seus lugares preferidos, como o que ele mais gosta para descansar.
- Desafie-o com brinquedos contendo petiscos: essa é uma maneira divertida de alimentar o cão, inclusive de oferecer a ele toda a porção de ração que come durante o dia. Pode-se usar uma garrafa pet (remova antes eventuais anéis de plásticos) ou brinquedos especiais para este fim. Para experimentar a garrafa, comece fazendo oito buracos nas laterais, com faca ou objeto quente (evita que pontas cortem a boca ou língua do cão). Estude o tamanho dos buracos. Se forem grandes demais, sairá ração em excesso (o cão rapidamente acabará com a brincadeira), se pequenos demais, os grãos de ração não sairão (a frustração levará o cão a desistir). Quanto aos brinquedos, há modelos para por ração seca ou petiscos, como o Puga, da Buddy Toys, o Cubo (Buster Cube) e a bola Roll-A-Treat. Existem ainda outros modelos em tinyurl.com/cognitivos. No mais conhecido deles, o Kong, pode-se misturar ração seca com comida pastosa ou em lata (úmida), para o cão retirar alimento de dentro do brinquedo com a língua. Quando ele fizer isso facilmente, deixe o brinquedo já recheado no freezer por uma noite, para aumenta a dificuldade. No início, é bom facilitar o uso de todos esses brinquedos. Pode-se, ainda, estimular o cão colocando manteiga de amendoim ou queijo cremoso próximo ao local de onde sai a comida. Depois, aos poucos, aumenta-se o grau de dificuldade, para entreter o cão por mais tempo.
Fonte: Revista Cães & Cia
http://www.clubeshihtzu.com.br/todas/materias/deixe-seu-cao-feliz-enriquecimento-alimentar-ocupacional-e-cognitivo

Shih Tzu - Cuidados do dia-a-dia

O Shih tzu assim como outras raças peludas precisam de alguns cuidados especiais que podem ser mensais à diários, confira.

Escovando a Cabeleira

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 (Foto: Reprodução Clube Shih Tzu)
Caracterizado pela pelagem densa e composta por pêlo (camada externa) e subpelo (camada interna), o Shih Tzu, se mantido com a vasta cabeleira comprida, precisará de escovações freqüentes, de preferência diariamente ou, pelo menos, dia sim, dia não. Do contrário, haverá formação excessiva de nós e desembaraçá-los, além de penosa para o cão, pode nem ser possível, o que significa ter de cortar as mechas mais emboladas. As sessões de escovação duram ao redor de 20 minutos, e o melhor é habituar o cão a elas desde filhote. Outra opção, menos trabalhosa, é deixar o Shih Tzu com a pelagem aparada. Se a tosa adotada for a chamada tosa-filhote, na qual o comprimento dos pêlos tem aproximadamente de cinco a dez centímetros, a freqüência das escovações pode ser reduzida a uma ou duas vezes por semana.

Limpando as orelhas

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O mais aconselhado é que seja feita toda semana e há produtos
específicos para isso (Foto: Reprodução Clube Shih Tzu)
Para diminuir o risco de surgirem as famosas otites (inflamações de ouvido), só há um caminho: limpeza regular. O mais aconselhado é que seja feita toda semana. Há produtos específicos para isso. Lembre-se de que uma limpeza malfeita pode ferir o cão. Portanto, informe-se sobre como executá-la ou deixe-a a cargo de quem domina a técnica. Como o Shih Tzu tem muitos pêlos dentro dos ouvidos, também é indicado retirar parte deles. Do contrário, sujeira e umidade se acumulam mais facilmente no local, favorecendo o aparecimento das inflamações. Em geral, a remoção desses pêlos não precisa ser feita com muita freqüência: a cada dois meses costuma ser eficiente. Antes de arrancá-los, para que o cão não sinta dor, é necessário amolecê-los, o que, em geral, é feito colocando um pequeno punhado de uma substância em pó, disponível no mercado para essa função. Em seguida, segure o chumaço de fios e puxe-o com firmeza. Na dúvida, também deixe essa missão para quem tem experiência no assunto. Afinal, ninguém quer machucar o próprio mascote e, caso ele se traumatize com a primeira experiência, talvez não seja fácil convencê-lo a se submeter às próximas.

Condicionando o físico

A raça não exige grandes doses de atividade física para viver saudável e feliz. Caracterizado pela cana nasal curta, o que não colabora para a boa capacidade respiratória, e pela vasta pelagem, o que raramente o faz sentir calor, o Shih Tzu nem é muito afeito a praticas esportivas. E é capaz de satisfazer sua reduzida necessidade de atividade até mesmo em ambientes pequenos. Andar e brincar pela casa já representam exercício suficiente para ele. De qualquer forma, passear é sempre um passatempo rico em estímulos visuais, auditivos e olfativos. Portanto, se possível, mantenha-o na rotina do cão. Mas não exagere na dose. Caminhar cerca de meia hora por dia, em horários em que o sol não esteja forte, está de bom tamanho para um cãozinho de luxo como esse.

Cortando as unhas

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Cuidado, no entanto, para não atingir os vasos sanguíneos presentes
nas unhas caninas, especialmente as unhas pretas, onde não é possivel
enxergar os vasos. (Foto: Reprodução Clube Shih Tzu)
Como freqüentemente acontece com os ditos cãezinhos de luxo, em geral mantidos boa parte do tempo em ambiente interno e em pisos não ásperos, as unhas do Shih tzu tendem a não se desgastar naturalmente. Nesse caso, será preciso apará-las, cortando-as ou lixando-as – uma vez por mês costuma ser suficiente. Cuidado, no entanto, para não atingir os vasos sanguíneos presentes nas unhas caninas. Se isso ocorrer, há risco de hemorragia e necessidade de estancá-la. Para donos menos ousados, o conselho é deixar a questão para gente do ramo, como veterinários, criadores ou profissionais de banho e tosa.

Tratando os olhos

Por ter o globo ocular grande, levemente saliente e rodeado por abundante pelagem, os olhos do Shih Tzu são naturalmente mais expostos ao contato com agentes externos, a exemplo dos próprios pêlos que os circundam. Isso não só resulta num lacrimejamento mais intenso que o da maioria das raças como também numa particular tendência a inflamações locais. Para minimizar a possibilidade de ocorrerem, mantenha a região livre de pêlos compridos, prendendo-os ou cortando-os, e limpe periodicamente ao redor dos olhos. O ideal é que essa limpeza seja feita, pelo menos, duas vezes por semana. Use algodão embebido em soro fisiológico ou em água filtrada. A boricada, de acordo com alguns especialistas em oftalmologia, quando usada com freqüência, pode inflamar a vista, porque contém boro, substância irritante.

Tosa Higiênica

As chamadas raças de pêlo, jargão cinófilo para cães de pelagem densa e longa, se mantidas com o traseiro peludo, costumam ter o inconveniente de sujar a região com as próprias fezes. Portanto, se a idéia é ficar livre da freqüente necessidade de lavar a ‘bundinha’ do seu pet, o melhor é aparar bem curta a pelagem da região, especialmente ao redor do ânus. A dica, embora ainda mais útil para exemplares mantidos com a cabeleira longa, vale para praticamente qualquer penteado que você adote para seu Shih tzu, até mesmo para os ‘looks’ curtos, como a tosa-filhote.
Fonte: Revista Cães & Cia
http://www.clubeshihtzu.com.br/todas/materias/shih-tzu-cuidados-do-dia-a-dia
 
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